Após um dia que ficará marcado na história de luta dos bancários, nesta quinta-feira 7, o Conselho de Administração da Caixa deliberou por não incluir a transformação da Caixa em Sociedade Anônima (S.A.) na proposta de alteração do estatuto da empresa discutida pelo órgão.
 
A pretensa justificativa dos que defendiam a alteração era melhorar a governança do banco. A Caixa, porém, já passa pela fiscalização de mais órgãos de controle do que as empresas que integram o Novo Mercado da BM&F Bovespa. O resultado desta pretendida operação só interessa a quem pretende que a Caixa adote uma política que se alinhe à das instituições privadas, ou seja, priorizando o retorno ao acionista em detrimento da execução das políticas públicas e do papel de regulação do mercado.
 
"Este resultado não seria possível sem o envolvimento de todos: dos movimentos sindical, social e associativo, da conselheira de administração eleita pelos empregados, Maria Rita Serrano, dos trabalhadores do banco e de toda a sociedade, que entendeu a importância da luta e defende os bancos públicos. Isso mostrou que a luta sempre vale a pena" disse Aline Molina, presidenta da FETEC-CUT/SP.




  Fonte: FETEC-CUT/SP