Neste sábado, 25 de novembro, celebramos o Dia de Combate à Violência contra a Mulher. A data foi escolhida em 1961, na Colômbia, durante o Primeiro Encontro Feminista Latino-Americano e Caribenho, a declarada oficialmente como o “Dia Internacional da Não-Violência contra a Mulher na Assembleia Geral das Nações Unidas no ano de 1999, em homenagem as irmãs Mirabal, que ficaram conhecidas como “Las Mariposas”, que significa “As Borboletas”.
 
No dia 25, também terá início os "16 dias de ativismo", campanha pelo fim da violência contra as mulheres, mobilização anual que acontece mundialmente, realizada por diversos atores da sociedade civil e poder público engajados nessa luta.
 
Atualmente as mulheres sofrem com a ameaça de retirada de direitos conquistados após anos de luta, como a criminalização do aborto em caso de estupro, a retirada do termo “feminicídio” do código penal brasileiro, que descaracteriza o crime e alterações na Lei Maria da Penha, que prejudicam as mulheres.
 
“O peso do racismo e as intensas desigualdades raciais permanecem, pois a população negra é a que mais sofre com o desemprego, e quando empregada permanece em posição mais desprotegida e mais precária e, mesmo equalizando a escolaridade, continua em desvantagem”, explica Crislaine Bertazzi, secretária de Políticas Sociais da Federação dos Bancários da CUT de São Paulo (FETEC-CUT/SP).
 
Nesse sentido, os bancários intensificam a Campanha de Combate à Discriminação – Não Precisa Ser para Sentir.