Na última semana, em Recife, representantes dos bancários de todo o país estiveram reunidos na capital de Pernambuco para fortalecer o debate sobre a construção da igualdade racial nos bancos, no IV Fórum da Visibilidade Negra no Sistema Financeiro, evento realizado pela Contraf.

Apesar dos negros representarem 52% da população brasileira, atualmente ainda existe um racismo cruel e institucionalizado, onde além da dificuldade de entrar no mercado de trabalho, os negros ainda não ocupam espaços de confiança dentro das empresas. No sistema financeiro isso não é diferente. De acordo com o último censo realizado na categoria em 2014, mostrou que apenas 24% são negros.

Os debates e exposições dos especialistas tiveram como pauta a inserção do negro no mercado de trabalho e sua inserção profissional. Entre os palestrantes estavam o filósofo e professor da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia, Ronaldo Barros, abordou questões sobre o racismo, a divisão racial do trabalho e as desigualdades históricas. E o militante do movimento negro, Zé de Oliveira que discutiu a ausência do negro no mercado de trabalho e fez críticas ao 'embranquecimento' da academia.

“É importante combater o racismo e a discriminação na sociedade e no mercado de trabalho, para isso, é fundamental unidade dos trabalhadores e trabalhadoras num projeto democrático e igualitário de país. É preciso, mais do que nunca, que diante da atual conjuntura, haja a compreensão para a luta de combate ao racismo e pela promoção da igualdade no Brasil”, afirma Crislaine Bertazzi, secretária de Políticas Públicas da FETEC-CUT/SP e representante da entidade no evento. 


Dia da Consciência Negra
 
Nesta segunda-feira 20, a Secretaria Estadual de Combate ao Racismo da CUT São Paulo, realiza a 14ª Marcha da Consciência Negra – Contra o Racismo e o Genocídio: Por um Projeto Político de Vida para o Povo Negro!
 
A concentração será às 13 horas, no Masp – Av. Paulista, 1578, com atividades culturais e Ato Político. A saída está marcada para as 16 horas.



COMBATE À DISCRIMINAÇÃO - IDEOLOGIA OU IDENTIDADE DE GÊNERO?


  Fonte: FETEC-CUT/SP