Os bancários do Banco do Brasil de Assis, interior de São Paulo, aderiram em massa ao protesto contra a reestruturação anunciada pela diretoria do banco, , que levará ao fechamento de 402 agências e a transformação de outras 379 em Postos de Atendimento Bancário (PABs). Além da redução no quadro de funcionários que, por meio de um Plano Extraordinário de Aposentadoria Incentivada (PEAI), pretende extinguir 18 mil postos de trabalho.
 
“Foi impressionante a receptividade pela proposta. A notícia da reestruturação chegou de surpresa e tivemos pouco tempo para organizar a ação, que foi realizada em todo o país. Mas, a indignação dos bancários é enorme. Eles não foram ouvidos pela direção do banco e a notícia somente chegou até eles depois que os plano de reestruturação vazaram para a imprensa. Uma total falta de respeito do banco com seus funcionários”, disse o presidente do Sindicato dos Bancários de Assis e Região, Hélio Paiva Matos.
 
O dirigente sindical disse ainda que o protesto contra a reestruturação do Banco do Brasil também chamou a atenção dos veículos de comunicação local. “A imprensa começou a nos procurar desde três da manhã. Concedemos entrevistas para rádios, sites e jornais da região”, disse.
 
OUTRAS AÇÕES
Esta foi a primeira das ações sindicais em protesto contra a reestruturação do Banco do Brasil. A Comissão de Empresa dos Funcionários do banco (CEBB), juntamente com Coletivo Estadual dos Funcionários, a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), a Federação dos Bancários da CUT de São PAulo (FETEC-CUT/SP) e outras federações estão organizando os trabalhadores para pressionar a direção do banco e o Governo Federal, com o intuito de que haja uma revisão na proposta.
 
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  Fonte: FETEC-CUT/SP, com informações do Seeb/Assis