Itaú mantinha funcionários da concentração sob forte cheiro de produto químico desde domingo
O Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região fechou dois andares do Centro Administrativo Tatuapé (CAT) do Itaú na manhã da quarta-feira (16), devido a um forte de cheiro de produtos químicos no local. O odor, sentido desde domingo (13) pelos bancários da concentração, tornou o trabalho no local inviável.
Sentido a primeira vez no domingo, o cheiro logo dispersou, mas voltou na terça-feira (15). Os trabalhadores entraram em contato com o sindicato, dirigentes foram até o local e averiguaram a falta de condições de trabalho.
“Quando chegamos, já havia muita gente pra fora, porque o cheiro estava muito forte. Subimos com os bombeiros e constatamos que não havia a mínima condição de trabalhar no local. Pedimos pra que todos descessem do primeiro e segundo andar até que a gente verificasse que o cheiro passou”, explicou o dirigente sindical e bancário do Itaú, Sérgio Lopes, o Serginho.
Segundo ele, representantes do banco queriam que os trabalhadores ficassem, mesmo com o cheiro forte, mas entraram em consenso com os dirigentes sindicais de suspender as atividades no local e reavaliar a situação a cada hora.
“Já que o banco só preza o lucro, o sindicato precisa intervir e prezar a saúde dos trabalhadores”, criticou Serginho, garantindo que os andares ficarão fechados até que o problema seja resolvido, o que não tinha acontecido até às 14h da quarta-feira.
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Seeb/SP