“A expectativa para os próximos quatro anos é continuar defendendo todos os ramos da classe trabalhadora. As indústrias sumiram de São Paulo. Hoje o estado e a cidade de São Paulo deixaram de ser centros que atraiam empregos de qualidade. Também é importante discutir a questão dos trabalhadores de aplicativos e os impactos das novas tecnologias nas vidas dos trabalhadores – principalmente o que o trabalhador pode obter de vantagens com a tecnologia, que é a redução da jornada. É importante discutir a redução da jornada para que o trabalhador realmente usufrua dos benefícios da tecnologia”, disse Ivone.
Fonte: CONTRAF CUT“A nova gestão vem estimulada. Com um governo progressista, a mobilização dos empregados deve ser cada vez maior. Os desafios são grandes, a gente tem noção das reformas que têm de ser feitas e que são imediatas para o país. No sentido dos trabalhadores do ramo financeiro, uma das prioridades é fazermos ajustes na reforma trabalhista, que foi muito danosa para a classe trabalhadora, principalmente no sentido de perder a homologação feita no sindicato, e a contribuição negocial. A gente precisa reestruturar e ver uma forma de as homologações serem feitas nos sindicatos, bem como fornecer subsídios para que os sindicatos sejam independentes”, destacou Algaba.
Unidade
Ao defender a rejeição de uma emenda que critica o Fórum das Centrais, na reforma sindical, a presidenta da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro e vice-presidenta da CUT Nacional, Juvandia Moreira, ressaltou a importância da unidade da classe trabalhadora por meio da sintonia entre a CUT e demais centrais sindicais e com os movimentos populares.
“Saímos de um golpe, dado para retirar direitos previdenciários e trabalhistas, para enfraquecer o serviço público, para entregar as empresas públicas e as nossas riquezas. E a gente saiu deste golpe buscando a unidade com forças progressistas, que defendiam a democracia. A CUT está completando 40 anos. A CUT nasceu para dirigir a classe trabalhadora, e não para dirigir um segmento apenas. A CUT tem de fazer a articulação, sim. A CUT criou a Frente Brasil Popular, criou a Frente Brasil Sem Medo, está se relacionando com vários segmentos da sociedade”, disse Juvandia. “A gente precisa ter unidade na classe trabalhadora, e isso significa articulação com as centrais sindicais, com os movimentos sociais, com os movimentos populares e com as forças democráticas da sociedade”, completou a dirigente.
No 16º Concut também foram eleitos os delegados para o 14º Congresso Nacional da CUT (Concut), que ocorre de 19 a 22 de outubro. No evento deste ano, a CUT celebra seus 40 anos de história.
Fonte: Seeb-SP