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sábado, 27 de abril de 2024

EM CIMA DA HORA

publicado em 30/08/2018

Seeb Bragança Paulista - Assembléia aprova: 5% com garantia de direitos

Após dez rodadas de negociação, categoria arrancou da Fenaban aumento real de 1,18%, maior do que a média dos acordos fechados no primeiro semestre, e a manutenção de todas as cláusulas da CCT, que estavam ameaçadas. Primeira parcela da PLR será paga já em 20 de setembro. PCR do Itaú está garantido.

Numa conjuntura das mais difíceis, com uma reforma trabalhista que precariza empregos e ataca a organização dos trabalhadores, os bancários mostraram mais uma vez sua força, aprovando em assembléia neste dia 29 uma proposta que mantém todas as conquistas históricas da categoria e prevê reajuste de 5% em 2018, com aumento real de 1,18%, maior do que a média dos acordos coletivos fechados no primeiro semestre. 

O acordo vale por dois anos, já garantindo para 2019 a manutenção de todos os direitos, além da reposição total da inflação (INPC) mais 1% de aumento real para salários e demais verbas.

Foram dez rodadas de negociação em que a Fenaban ou nada apresentava ou apresentava propostas inaceitáveis, com alteração ou exclusão de cláusulas da CCT. Mas a categoria bancária mais uma vez mostrou sua força, tanto na mesa com os bancos quanto nas mobilizações em todo o país. E conseguiu manter conquistas históricas e aumento real maior do que os bancos haviam apresentado anteriormente, além dos direitos específicos nos acordos do BB e da Caixa.

Os bancários aprovaram, por ampla maioria, a proposta em assembleia na quarta 29. 

EXEMPLO DE LUTA

O Comando antecipou a Campanha Nacional devido ao fim da ultratividade, princípio que garantia a validade de um acordo até a assinatura de outro.
"Em tempos de golpe e retirada de direitos, que buscam o enfraquecimento da classe trabalhadora, os bancários conseguiram garantir, na mesa de negociação, aumento real maior e todos os direitos da CCT, para toda categoria. A unidade nacional, entre trabalhadores de bancos públicos e privados, sai fortalecida. Uma campanha, num ano difícil, que juntos conseguimos transformar em oportunidade”, afirma Juvandia Moreira, presidenta da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) e uma das coordenadoras do Comando.

O principal objetivo era, na mesa única entre bancos públi-cos e privados, garantir todos os direitos e acordos específicos. Além de conseguir isso, superamos muita coisa do desmonte trabalhista. 

Havia também o risco de 91 mil hipersuficientes ficarem fora do acordo. Esses trabalhadores estariam vulneráveis ao negociar diretamente com os patrões e poderiam perder até a PLR, de acordo com a lei trabalhista de pós-golpe.

BANCO DO BRASIL E CAIXA FEDERAL

As negociações com o Banco do Brasil e a Caixa Federal também garantiram a manutenção de todas as cláusulas dos acordos específicos, inclusive Saúde Caixa e PLR Social que estavam ameaçados. Serão os únicos empregados do setor público com aumento real e sem retirada de direitos.

  Fonte: Seeb Bragança Paulista
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