Bancos querem cortar PLR de gestantes e bancários afastados por adoecimento; outros direitos também estão no pacote de cortes.
O Comando Nacional dos Bancários rejeitou a proposta apresentada pela Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) na oitava mesa de negociações ocorrida na tarde e noite de terça-feira (21) e indicou que os sindicatos fizessem um dia de paralisações nesta quarta-feira (22). Agências bancárias em todo o país amanheceram fechadas. Em algumas cidades a paralisação será de algumas horas, em outras será o dia todo.
Mais informações no decorrer do dia.
Veja mais sobre a proposta dos bancos
- Retirada do salário substituto (cláusula 5ª);
- Fim da PLR integral para bancárias em licença-maternidade e afastados por acidente ou doença (esses trabalhadores receberiam PLR proporcional ao período trabalhado);
- Querem compensar, caso percam na Justiça, as horas extras pagas como gratificação de função conforme a cláusula 11ª da CCT. Esse item não vale para os bancos públicos, que têm Plano de Cargos e Salários (PCS). A proposta foi rejeitada e o Comando quer negociar PCS para todos;
- Alteração da cláusula do vale-transporte, rejeitada porque ficaria pior do que a lei (cláusula 21ª);
- Fim da cláusula que proíbe a divulgação de ranking individual (cláusula 37ª);
- Retirada da cláusula que previa adicional de insalubridade e periculosidade porque está na lei (cláusula 10ª);
- Querem flexibilizar o horário de almoço de 15 minutos para 30 minutos na jornada de seis horas (exceto para teleatendimento e telemarketing);
- Fim do vale-cultura (cláusula 69). Comando quer que permaneça para que o direito esteja garantido caso do governo retome o programa;
- Retirada da cláusula que garantia a homologação de rescisão contratual nos sindicatos;
- Aqui um avanço: garante o parcelamento do adiantamento de férias em três vezes, a pedido do empregado;
- Outro avanço: mantém o direito do hipersuficiente à CCT (quem ganha mais de R$ 11.291,60;
- Mantém o direito ao adiantamento emergencial para quem tem recurso ao INSS por 90 dias. Os bancários querem 120 dias.
Fonte:
Seeb/SP