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domingo, 5 de maio de 2024

EM CIMA DA HORA

publicado em 22/08/2018

Proposta insuficiente da Fenaban leva bancários à paralisação nesta 4ª feira

Bancos querem cortar PLR de gestantes e bancários afastados por adoecimento; outros direitos também estão no pacote de cortes.

O Comando Nacional dos Bancários rejeitou a proposta apresentada pela Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) na oitava mesa de negociações ocorrida na tarde e noite de terça-feira (21) e indicou que os sindicatos fizessem um dia de paralisações nesta quarta-feira (22). Agências bancárias em todo o país amanheceram fechadas. Em algumas cidades a paralisação será de algumas horas, em outras será o dia todo.

Mais informações no decorrer do dia.

Veja mais sobre a proposta dos bancos
  • Retirada do salário substituto (cláusula 5ª);
  • Fim da PLR integral para bancárias em licença-maternidade e afastados por acidente ou doença (esses trabalhadores receberiam PLR proporcional ao período trabalhado);
  • Querem compensar, caso percam na Justiça, as horas extras pagas como gratificação de função conforme a cláusula 11ª da CCT. Esse item não vale para os bancos públicos, que têm Plano de Cargos e Salários (PCS). A proposta foi rejeitada e o Comando quer negociar PCS para todos;
  • Alteração da cláusula do vale-transporte, rejeitada porque ficaria pior do que a lei (cláusula 21ª);
  • Fim da cláusula que proíbe a divulgação de ranking individual (cláusula 37ª);
  • Retirada da cláusula que previa adicional de insalubridade e periculosidade porque está na lei (cláusula 10ª);
  • Querem flexibilizar o horário de almoço de 15 minutos para 30 minutos na jornada de seis horas (exceto para teleatendimento e telemarketing);
  • Fim do vale-cultura (cláusula 69). Comando quer que permaneça para que o direito esteja garantido caso do governo retome o programa;
  • Retirada da cláusula que garantia a homologação de rescisão contratual nos sindicatos;
  • Aqui um avanço: garante o parcelamento do adiantamento de férias em três vezes, a pedido do empregado;
  • Outro avanço: mantém o direito do hipersuficiente à CCT (quem ganha mais de R$ 11.291,60;
  • Mantém o direito ao adiantamento emergencial para quem tem recurso ao INSS por 90 dias. Os bancários querem 120 dias.

  Fonte: Seeb/SP
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