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sábado, 18 de maio de 2024

EM CIMA DA HORA

publicado em 30/06/2017

Em SP, manifestantes ocupam aeroportos e várias categorias aderem à paralisação

A partir das 16h, trabalhadores e movimentos sociais fazem manifestação em defesa dos direitos sociais e trabalhistas, na Avenida Paulista.

São Paulo – O dia nacional de greves e paralisações em defesa dos direitos e contra as reformas da Previdência e trabalhista, propostas pelo presidente Michel Temer (PMDB), começou em São Paulo com travamentos de vias e paralisação de dois dos principais aeroportos do país: Congonhas, na capital paulista, e Cumbica, em Guarulhos. A Frente Povo Sem Medo organizou protestos nos dois terminais, por volta das 6h, travando a Rodovia Hélio Schimdt, que dá acesso a Cumbica, e ocupando o saguão de Congonhas.

No centro da cidade, movimentos sociais e estudantes travaram as avenidas Ipiranga, São João e 23 de Maio com pneus em chamas. Duas mulheres foram detidas pela Polícia Militar, horas depois do trancaço, acusadas de travar a via. Na Rodovia Anchieta, trabalhadores metalúrgicos paralisaram a pista sentido São Paulo e se preparam para sair em marcha pela região central da cidade.  

A entrada da Universidade de São Paulo também foi fechada por manifestações nesta manhã. Os manifestantes saíram em marcha pela região oeste da cidade, até a estação Butantã, da Linha 4-Amarela do Metrô. A Rodovia Raposo Tavares também foi travada pelos manifestantes.

Bancários da capital paulista também aderiram às paralisações. O Centro de Teleatendimento do Itaú, na Barra Funda, foi fechado pelos trabalhadores em greve. Em toda a cidade centenas de agências estão fechadas. Os professores da rede estadual também aderiram a paralisação de hoje. 

Em Itapevi, o Sindicato dos Químicos realiza caminhada até o calçadão de Osasco, onde trabalhadores de vários setores vão fazer uma manifestação, a partir das 11h. Mais cedo, a categoria fechou a entrada da indústria farmacêutica Pfizer. Os químicos do ABC também paralisaram as atividades. Na divisa de Santos e São Vicente, na baixada santista, trabalhadores do porto, da saúde e de vigilância bloquearam a avenida que liga as duas cidades. 

O Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) ocupou a fazenda do ex-ministro da Agricultura Wagner Rossi, em Ribeirão Preto, interior paulista. Rossi é apadrinhado de Temer. Em Campinas, dezenas de ruas, avenidas e a Rodovia Santos Dumont estão travadas. 

A partir das 16h, as categorias de trabalhadores, movimentos sociais e estudantes se juntam no vão livre do Museu de Arte de São Paulo (Masp), na Avenida Paulista, para uma manifestação em defesa dos direitos sociais, pelo "Fora Temer" e por eleições diretas para presidente da República.

  Fonte: Rede Brasil Atual
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