Categoria já realizou duas greves em São Paulo apenas neste semestre de 2017.
Em nova assembleia realizada na quinta (4), os metroviários suspenderam a greve anunciada nesta sexta (5).
A paralisação aprovada anteriormente se referia ao aumento da jornada de trabalho que está sendo implantado pelo Metrô e é fruto de debate entre a base.
A categoria optou em não paralisar a partir de uma decisão liminar da Justiça adiar por 90 dias o aumento da jornada de trabalho, explicou à CUT São Paulo o coordenador de Patrimônio e Tesouraria do Sindicato dos Metroviários de São Paulo, Marcos Freire.
Em nota lançada nesta semana, o Sindicato dos Metroviários de São Paulo informou que apesar de declarar que é favorável à intrajornada de meia hora, o Metrô está implantando o intervalo de uma hora de forma autoritária, aumentando a jornada e provocando transtornos aos metroviários.
“A sentença do juiz não autoriza nenhuma alteração de escala, não determina horário de entrada ou saída, não autoriza o Metrô a fazer mudança de escala e não determina horário de intervalo entre a 4ª e 6ª hora. Portanto, o Metrô está cometendo vários abusos”, destacou em nota a direção do Sindicato.
*Com CNTTL e informações dos Metroviários de SP
Fonte:
CUT/SP