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sábado, 4 de maio de 2024

EM CIMA DA HORA

publicado em 12/04/2017

Caos no atendimento da CEF na base da SR Jundiaí

Nos últimos meses os empregados CAIXA tem presenciado o desmonte da empresa de maneira muito escancarada.

Após inúmeros programas de incentivo à aposentadoria somadas a um programa de demissão voluntária extraordinário, o que restou para os empregados remanescentes foi um acúmulo ainda maior de trabalho e uma sobrecarga generalizada para todos os empregados em uma estrutura esvaziada e depressiva, somando-se ainda toda a demanda de pagamento das contas inativas do FGTS.

Vagas foram fechadas, funções recolhidas, cobranças de resultados que muitas vezes soam como ameaças entre outros fatores acabam adoecendo e esgotando o empregado CAIXA.

Se já não bastasse tudo isto, estão ocorrendo vários casos de agressões partindo de clientes contra empregados CAIXA. Somente nesta semana o sindicato registrou três ocorrências na base da Superintendência Regional de Jundiaí.

O Sindicato dos Bancários de Jundiaí e Região repudia veementemente todo e qualquer forma de assédio moral contra o trabalhador. “Não podemos tolerar que além do empregado sofrer a agressão por parte do cliente, representantes da regional, ao ‘prestarem assistência’ para as vítimas, questionem o que pode ter ocasionado a atitude violenta do cliente. E pasmem!, insinuam que se o caso “vazar” para as redes, a imagem da CAIXA será maculada”, informa o diretor do Sindicato e empregado da Caixa, Sergio Hideo Kaneko.

A SR, quando questionada sobre as ações adotadas nos dois primeiros casos de agressões ocorridas na segunda-feira (10/04) garantiu que as “CATs” já haviam sido providenciadas, os agredidos medicados e tudo estava sobre controle.

Para o Sindicato, o discurso opressor que transforma a vítima em culpado é um enorme descaso com o empregado que se desdobra para atender da melhor maneira possível os clientes CAIXA.

“Chegou o momento de todo empregado CAIXA denunciar o seu descontentamento em relação às péssimas condições de trabalho provocadas por uma política entreguista, que precariza o que é público e acaba por colocar a privatização como a única salvação”, diz Kaneko.

Greve Geral

Com todo esse desmonte da empresa e desvalorização dos trabalhadores, conclamamos todos os empregados CAIXA e dos demais bancos à aderirem à Greve Geral do dia 28 de Abril como forma de protesto em relação à toda precarização anunciada pelo governo golpista.

  Fonte: Seeb Jundiaí
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