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quinta-feira, 25 de abril de 2024

EM CIMA DA HORA

publicado em 21/02/2017

Bancários correm risco devido ao descaso do Itaú

Mesmo com sucessivos acidentes, banco ignora problemas de acesso na concentração do BBA WTorre
 
Quem chega ao suntuoso prédio do Itaú BBA WTorre, na zona oeste da capital paulista, é de cara “recepcionado” por um cone, no qual é sustentada placa com os dizeres: Cuidado, piso escorregadio. O alerta é prova cabal do descaso da direção do banco para com os cerca de 2 mil trabalhadores da concentração, entre bancários e terceirizados.
 
Isso porque o tipo de piso da rampa de acesso não é adequado e provoca sucessivos acidentes. “Estou aqui há dois anos e meio e logo que cheguei fiquei sabendo de uma bancária que quebrou o cóccix na queda. No final do ano passado teve outro escorregão que provocou a fratura da perna de uma funcionária que ainda não se recuperou para retornar ao trabalho. Os escorregões e quedas são frequentes. O pior é que o banco tem consciência do problema, mas não o resolve”, critica dirigente sindical Amauri Silva.
 
O representante dos trabalhadores informa que tem cobrado o banco para que resolva o problema. “Mas o descaso é tamanho que, ao questionar como estava sendo encaminhada a questão da rampa de acesso, a responsável pelo setor de relações sindicais, que cobre férias do titular, disse não saber nada sobre o assunto. Ou seja, temos de protestar para que o banco volte sua atenção para os funcionários.”
 
Refeitório
O dirigente cobra negociação séria com o Itaú. Além de solução definitiva para evitar quedas na rampa, outra reivindicação é a ampliação do refeitório e que os trabalhadores que prestam serviços ao banco no BBA também possam utilizar esse espaço.
 
“A conquista do refeitório foi um avanço importante, agora está insuficiente e necessita ser ampliado. Mas também queremos que o pessoal terceirizado possa usar esse espaço. Atualmente esses trabalhadores são obrigados a fazer refeições no terceiro subsolo do prédio, num lugar apertado e sem ventilação. Uma situação que chega a ser até degradante.”
 
  Fonte: Seeb/SP
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