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sábado, 20 de abril de 2024

EM CIMA DA HORA

publicado em 29/11/2016

Funcionários voltam a se reunir com BB dia 1º

Resistência contra reestruturação anunciada pela direção ganha corpo para pressionar contra desmonte da instituição.

São Paulo – Os funcionários voltam a se reunir com a direção do Banco do Brasil na quinta-feira 1º. Será a segunda reunião após o anúncio, no domingo 20, da reestruturação que pretende fechar 402 agências e transformar outras 379 em postos de atendimento, com encerramento de 31 superintendências. A intenção é extinguir, ainda, 18 mil postos de trabalho por meio de um Plano Extraordinário de Aposentadoria Incentivada (PEAI).

Na primeira reunião, cobrada pelo Sindicato e realizada dois dias após o anúncio, na terça 22, ficou claro que os funcionários têm de ampliar a resistência em defesa do caráter público da empresa. Foram mais de seis horas de debates.

“Deixamos claro para a direção do BB que esse fechamento de agências, a redução de estrutura de unidades e a saída de pessoal, sem que haja reposição, irá precarizar o atendimento e piorar as condições de trabalho, o que pode provocar, inclusive, aumento de adoecimento de funcionários”, disse, logo após sair da reunião, o diretor do Sindicato e integrante da Comissão de Empresa dos Funcionários do BB, João Fukunaga.

Mesmo diante da argumentação, o representante do BB afirmou que as decisões sobre essas reestruturações, já para este ano, partiram do Conselho de Administração da instituição financeira e não mudariam.

Resistência – Um dia depois, o Sindicato realizou o seminário Se é Público, é para Todos, no qual, além de reforçar com especialistas a necessidade do fortalecimento das empresas públicas no país, foi deliberada a realização de uma manifestação específica sobre o Banco do Brasil.

O protesto, de caráter nacional, pegou carona na black friday para denunciar a ‘liquidação de desrespeito’ contra os funcionários. Empregados do BB vestiram preto como forma de protesto e em algumas concentrações, como no Cenop Imobiliário, cruzaram os braços durante a hora de almoço em frente ao prédio.

Ainda durante o seminário foi lançada, em São Paulo, a campanha Se é Público, é para Todos. Uma das coordenadoras, a dirigente e bancária da Caixa Maria Rita Serrano lembrou da importância da mobilização diante das tentativas de privatização que já se desenhavam antes do golpe.

  Fonte: Seeb/SP
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