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sexta-feira, 19 de abril de 2024

EM CIMA DA HORA

publicado em 22/11/2016

Onda conservadora e impactos tecnológicos são temas da Reunião Mundial da UNI Finanças

Encontro debateu a organização e os desafios para os trabalhadores do setor financeiro
 
A Contraf-CUT participou na segunda-feira (21) da reunião do Grupo Diretor Mundial de UNI Finanças, em Nyon, na Suíça. Também representando o Brasil, estavam a presidenta do Sindicato dos Bancários de São Paulo e vice-presidente da Contraf-CUT, Juvandia Moreira e o secretário de Relações Internacionais da entidade, Mario Raia. A presidenta da UNI Finanças é a brasileira Rita Berlofa eleita em outubro do ano passado. É a primeira reunião executiva sob sua direção.
 
Durante a reunião foram apresentadas as atividades que vem sendo desenvolvidas em cada região representada e os desafios para os trabalhadores do setor financeiro nos próximos anos, com os impactos tecnológicos e as transformações econômicas e políticas.
 
Segundo Rita Berlofa, que também é diretora do sindicato de São Paulo, além das discussões sobre o trabalho da UNI Finanças nas diferentes regiões do mundo, esta reunião do Comitê Executivo tem um caráter especial, pois se dá em um momento de grandes transformações. “Por um lado vemos o recrudescimento de uma onda conservadora mundial com objetivos claros quanto à retirada de direitos dos trabalhadores, por outro, o incremento dos processos de digitalização, de inovações tecnológicas que afetam também diretamente a quantidade e a qualidade dos postos de trabalho no mundo".
 
Para Roberto von der Osten, presidente da Contraf-CUT, o debate na reunião se deu em torno do fato que o que acontece no momento atual não é apenas um novo pulso da tecnologia bancária.
 
“São mudanças profundas e tem abrangência mundial. É uma revolução da prestação de serviços bancários. As agências físicas estão desaparecendo, estão indo para a nuvem e o contato do cliente com o banco é um aplicativo. Muitos milhares de empregos estão sendo exterminados e muitas milhares de famílias ficarão desprotegidas. O cliente vem preferindo o atendimento digital, mas nem desconfia o que vem por trás disto. Nossa luta não é contra a tecnologia. É contra o mau uso dela”, destaca.
 
  Fonte: Contraf-CUT
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