Participantes do ato de apoio ao prefeito pediram seu nome para disputar o cargo de governador ou presidente.

 

A Avenida Paulista foi tomada por manifestantes na tarde do domingo (9), que se reuniram para agradecer ao prefeito Fernando Haddad (PT) pelos quatro anos de gestão, que deixaram a cidade mais humana, por meio de programas sociais e iniciativas como a redução de velocidade nas marginais e abertura da própria Paulista para lazer aos domingos. Os manifestantes se concentraram na frente do Masp.
 

As pessoas foram convocadas por redes sociais para o ato de hoje, que foi chamado de 'Valeu Haddad'. Mídia Ninja e Jornalistas Livres transmitiram partes do evento ao vivo em suas páginas no Facebook. “Foi um daqueles momentos épicos na Avenida Paulista, em uma tarde ensolarada de domingo, onde outras tantas milhares de pessoas somente caminhavam, andavam de bicicleta e se divertiam com suas famílias”, postou o coletivo Mídia Ninja.
 

Já a página do Jornalistas Livres destacou o pedido dos manifestantes para que Haddad continue na política: “Apesar de deixar o governo da capital paulista em breve, as pessoas ali hoje não dão um adeus, e sim um até logo: ‘Haddad pra governador’”. Houve também quem pedisse o nome de Haddad para presidente, indicando que o prefeito é uma nova liderança política e pode ganhar protagonismo.
 

A página de Haddad no Facebook ('Haddad Tranquilão') considerou o ato de hoje um sucesso: "Um prefeito que, mesmo com a derrota eleitoral, sai extremamente fortalecido politicamente. O clima hoje não foi de tristeza, não foi de lamento. Foi de otimismo e de esperança no futuro que nos aguarda e que nos últimos meses se desenha tão nebuloso. Foi um suspiro. Um futuro de resistência, lutas e disputas por uma São Paulo e um Brasil cada vez melhor. Uma São Paulo cada vez mais de Braços Abertos para seus cidadãos e cidadãs, uma cidade cada vez mais carinhosa com suas crianças e cuidadores, uma cidade onde a transcidadania seja realidade". Haddad, por meio do Facebook, também fez uma crítica ao furor privatista de João Doria, que venceu as eleições do último dia 2: "A luta continua. São Paulo não está à venda".