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quinta-feira, 28 de março de 2024

EM CIMA DA HORA

publicado em 20/09/2016

Greve forte só acaba com proposta boa, banqueiro!

Mobilização, uma das maiores da história da categoria, completa 15 dias e cobra dos bancos aumento digno, valorização da PLR, dos vales, do auxílio-creche, respeito aos empregos, fim das metas abusivas.
 
São Paulo – Uma bela passeata fechou a noite de segunda e animou os bancários para a luta nesta terça-feira 20, quando a categoria completa 15 dias de greve em todo o Brasil. Agências de Itaú, Bradesco, Santander, Banco do Brasil e Caixa, além de bancos menores, permanecem fechadas na cidade de São Paulo e na região de Osasco. As atividades estão paralisadas também no Bradesco Nova Central, no CA Pinheiros e nos prédios da WTorre, ruas Fábia e Jundiaí, do Itaú. As gerências regionais da Caixa (as Girets) estão paradas em Santana e Santo Amaro.
 
A greve nacional dos bancários 2016 já está entre as maiores da história, de acordo com dados da Confederação dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT). Mais da metade das unidades bancárias do país (56%) estão fechadas.
 
A intensificação do movimento é uma resposta ao desrespeito da federação dos bancos (Fenaban), que voltou duas vezes à mesa de negociação para insistir numa proposta já rejeitada pela categoria, com reajuste abaixo da inflação e abono.
 
“Já avisamos à Fenaban. Os bancários trabalham para o setor mais lucrativo do Brasil e querem ter ganhos nos salários, na PLR, nos vales, no auxílio-creche babá. Querem respeito aos empregos, condições de trabalho decentes, sem assédio moral ou metas abusivas”, destaca a presidenta do Sindicato, Juvandia Moreira. “Ou seja, se querem acabar com a greve, ao invés de tentar forçar os trabalhadores a furar a mobilização como vêm fazendo, basta os bancos atenderem às reivindicações. Eles podem!”, reforçou a dirigente que é uma das coordenadoras do Comando Nacional dos Bancários.
 
“A greve é culpa dos banqueiros. Alguém acredita que o Banco do Brasil, Santander, Itaú, Caixa, Bradesco estão em crise?”, questionou o bancário Vagner Freitas, presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT), que participou da passeata no final da tarde de segunda com a categoria. “Eles ganham dinheiro explorando bancário e cobrando altas tarifas e juros de clientes, por isso estamos em greve. A nossa greve é por salário, condições de trabalho e por melhor atendimento.”
 
Organização – Ajude a organizar o movimento e participe da reunião do Comando de Greve na tarde desta terça, a partir das 17h, no Sindicato (Rua São Bento, 413, Centro).
 
Fonte: Seeb/SP
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