Tendência é ampliar a cada dia o número de unidades financeiras fechadas e estender para as demais cidades da base do Sindicato, que inclui Suzano, Poá, Biritiba Mirim e Salesópolis.
A greve dos bancários na base do Sindicato de Mogi começou nesta terça-feira (6 de setembro) com a paralisação de 20 agências da malha central da cidade. A tendência é ampliar aos poucos o número de agências paralisadas na base de atuação da entidade, que também abrange os municípios de Suzano, Poá, Biritiba Mirim e Salesópolis.
Como explica a diretora de Imprensa do Sindicato, Regina Siqueira, o movimento sindical está dialogando diariamente com os bancários para definir a estratégia de greve do dia seguinte:
“A paralisação não depende exclusivamente do movimento sindical, é preciso fazer o convencimento do bancário que é quem precisa se conscientizar e fazer a nossa luta”, explica.
A greve é resultado da proposta rebaixada apresentada pela Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) ao Comando Nacional de 6,5%, que representa perda real de 2,8% (de acordo com a inflação de 9,57%). A categoria pleiteia reajuste salarial de 14,78% (incluindo reposicão da inflacão mais 5% de aumento real), Participação nos Lucros e Resultados (PLR) de três salários mais R$ 8.317,90, piso de R$ 3.940,24 (equivalente ao salário mínimo do Dieese em valores de junho último), vales alimentacão, refeicão, 13ª cesta e auxílio creche/babá no valor de R$ 880 ao mês para cada (salário mínimo nacional).
Fonte:
Seeb Mogi