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sexta-feira, 19 de abril de 2024

EM CIMA DA HORA

publicado em 17/10/2019

Em outubro, alguns exames ginecológicos estão isentos de coparticipação

Por ocasião do Outubro Rosa, Santander isentou de coparticipação no plano de saúde de suas funcionárias exames de papanicolau, mamografia e ultrossonagrafia de mamas

Por ocasião do Outubro Rosa - campanha de conscientização que tem como objetivo principal alertar as mulheres e a sociedade sobre a importância da prevenção e do diagnóstico precoce do câncer de mama – o Santander isentou durante o mês de outubro, no plano de saúde das suas funcionárias, que correspondem a 59% do quadro de trabalhadores do banco espanhol no Brasil, a cobrança de coparticipação nos exames de papanicolau, mamografia e ultrossonagrafia de mamas.

“Uma das reivindicações antigas do movimento sindical é que o banco reduza o custo do plano de Saúde e estabeleça um teto nas cobranças, principalmente da coparticipação. Portanto, a isenção de coparticipação nesses exames durante o Outubro Rosa - uma forma de incentivar o autocuidado, a prevenção e o diagnóstico precoce entre as bancárias – é uma iniciativa muito bem vinda”, avalia a dirigente sindical e bancária do Santander Wanessa Queiroz. 

“Caso alguma bancária ou bancário esteja passando por tratamento de câncer ou outra doença crônica, ela pode acionar, em qualquer momento do ano, o RH ou o PAPE para ter apoio psicológico e social”, orienta Wanessa.   

Números da doença

Segundo levantamento realizado pelo Instituto Nacional do Câncer (Inca), o Brasil somará aproximadamente 60 mil novos casos de câncer de mama em 2019. Este tumor é o mais incidente entre as mulheres depois do câncer de pele-não melanoma.

A Pesquisa Nacional de Saúde 2013 (PNS), a mais recente disponível no Brasil, aponta que 3,8 milhões de mulheres de 50 a 69 anos nunca realizaram mamografia, o que corresponde a 18,4% da população feminina nessa faixa etária. O maior índice entre as regiões é no Norte (37,8%), contra 11,9% do Sudeste, que tem a menor taxa.

A importância do diagnóstico precoce

Quando diagnosticado no início, 95% dos casos o câncer de mama tem possibilidade de cura.

É importante que mulheres fiquem atentas a qualquer alteração na mama. Quando a mulher conhece bem suas mamas e se familiariza com o que é normal para ela, pode estar atenta a essas alterações e buscar o serviço de saúde para investigação diagnóstica. A orientação atual é que a mulher faça a observação e a autoexame das mamas sempre que se sentir confortável (no banho, momento da troca de roupa ou em outra situação do cotidiano).

Além disso, a recomendação para mulheres com 40 anos ou mais é a realização, anual, de exame clínico das mamas e mamografia. Para mulheres de risco elevado, que significa ter história familiar de câncer de mama em pelo menos um parente de primeiro grau antes dos 50 anos, a recomendação é realizar o exame clínico das mamas e a mamografia anualmente a partir dos 35 anos.

Prevenção

Hábitos saudáveis podem reduzir em até 28% o risco de uma mulher desenvolver câncer de mama. Entre eles estão:
  • Praticar atividade física regularmente;
  • Alimentar-se de forma saudável;
  • Não fumar;
  • Ter o peso corporal adequado;
  • Não ingerir bebidas alcoólicas;
  • Evitar uso de hormônios sintéticos em altas doses.

  Fonte: Seeb/SP
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