Na reunião foram abordados temas como trabalho aos sábados e abertura antecipada das agências para pagamento do Saque Imediato do FGTS, infraestrutura e gestão de pessoas.

Estiveram presentes à reunião Paulo Mendonça e Sérgio Kaneko, diretores do Sindicato, Leonardo Quadros, diretor da APCEFSP acompanhado pela assessoria sindical da entidade, o gerente regional Alex Gibbini, a gerente administrativa E.E Ana Raquel e o atual superintendente regional de Jundiaí Rafael Conessa, que devido a outra agenda, saiu antes do término da reunião.

Leonardo Quadros, diretor administrativo da APCEFSP, informa que, mesmo estando a apenas 2 dias do início do calendário de pagamentos, ainda não existe nenhuma informação sobre como serão quitadas as horas trabalhadas pelos empregados desobrigados de marcar ponto(gerentes gerais/regionais) envolvidos tanto nas aberturas antecipadas durante a semana quanto na abertura das agências aos sábados. ” Pautamos este ponto na reunião realizada em agosto com a Caixa e a informação que recebemos foi a de que as superintendências regionais tratariam do assunto, além da direção da Caixa omitir-se em relação ao tema, joga a responsabilidade para cada superintendente regional resolver localmente” informa Leonardo.

Segundo informado por Sérgio Kaneko, diretor do Sindicato, durante o pagamento das Contas Inativas do FGTS, os empregados desobrigados de marcar ponto acabaram ficando no prejuízo. ” Chegou ao conhecimento do Sindicato de que na época existiu uma conversa entre os envolvidos(SR/Gerentes Gerais) de que os sábados trabalhados seriam compensados em um calendário futuro. Qdo solicitamos informações oficiais sobre tais compensações, o que recebemos em resposta foi a informação de que as conversas não evoluíram e portanto nada foi oficializado. Resultado: Empregados enganados com falsas promessas e ainda amargando prejuízo financeiro” enfatiza Kaneko.

“Estamos aqui para garantir que desta vez as conversas sejam francas e o trabalhador não seja enganado e saia no prejuízo. Ninguém sacrifca o seu tempo para descanso, convívio familiar em troca de promessas. Independentemente se o empregado é detentor de função de confiança ou não, todas as horas trabalhadas devem ser pagas/quitadas” declarou Paulo Mendonça.

Para Marcos Castro da assessoria sindical da APCEFSP, os empregados que optarem por trabalhar durante os sábados devem ter a sua vontade respeitada pela Caixa: ” Qdo um empregado decide trabalhar durante o sábado, a Caixa não pode simplesmente liberá-lo contra a sua vontade antes do término da jornada, caso o fluxo de pessoas não demande a quantidade de empregados trabalhando no sábado. Ele já sacrificou o seu repouso e faz jus ao recebimento da integralidade da jornada” observou Marcos.

Rafael Conessa, atual superintendente regional em Jundiaí, escutou atentamente as informações dos representantes dos trabalhadores e comprometeu-se em fazer a discussão sobre as formas possíveis de quitação para estas horas trabalhadas. ” Iremos conversar com as outras superintendências próximas, que fazem parte da SureC, para chegarmos a uma solução satisfatória para todos” declarou Rafael.

Ainda em relação ao início do calendário do pagamento do saque imediato do FGTS, foram solicitadas listas contendo os dados de todos os empregados que optarem por trabalhar aos sábados para acompanhamento de pagamento das horas extras e verificação de eventuais abusos por parte do banco.

Gestão de Pessoas

Os representantes dos trabalhadores solicitaram lista contendo as agências que receberam novos empregados. É sabido que a Caixa não está autorizando que as entidades representativas dos empregados (sindicatos, apcef’s) participem das integrações de novos empregados. Este contato se faz necessário para apresentar para o empregado que entra, qual a realidade que encontrará dentro da empresa e quais são os maiores desafios que estão colocados para os trabalhadores.

Infraestrutura

Com a proximidade das altas temperaturas, o Sindicato solicitou um cronograma de acompanhamento das manutenções preventivas nos sistemas de climatização das agências.
“Todos os anos, com a chegada das altas temperaturas, os trabalhadores enfrentam problemas relacionados ao sistema de climatização das agências. Já chegamos a fechar agências que estavam com temperatura ambiente acima dos 30°C. O desconforto térmico pode provocar mal estar tanto no empregado quanto no público da agência e, no caso do empregado, o mal estar ainda pode gerar erros que podem resultar em grandes prejuízos financeiros. Cobrando e acompanhando o cronograma de manutenções preventivas, evitamos problemas em épocas críticas” declara Sérgio Kaneko.

  Fonte: Seeb Jundiaí