Webmail
quinta-feira, 18 de abril de 2024

EM CIMA DA HORA

publicado em 07/07/2016

Propostas do Santander não atendem demanda dos trabalhadores

Na mesa de negociações realizada na quarta-feira (06), o Santander não apresentou respostas concretas às reivindicações dos seus empregados. “O banco nos apresentou uma contraproposta que fica longe de atender as demandas dos bancários. Praticamente não mencionaram as reivindicações da pauta que entregamos ao Santander no dia 12 de maio. Para as que foram mencionadas, as propostas do banco são insuficientes”, afirmou o secretário geral e representante da Federação dos Bancários da CUT de São Paulo (FETEC-CUT/SP) na Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Santander, Eric Nilson.
 
BOLSAS DE ESTUDO
Na sua resposta, o Santander retirou critérios de avaliação que dificultariam o acesso do bancário às bolsas de estudo, mas não corrigiu os valores com base na inflação no período.
 
“O banco apenas retirou obstáculos que ele mesmo havia imposto para a concessão das bolsas como, por exemplo, condicionar o direito às avaliações de desempenho e comportamental do funcionário. Isso tornaria extremamente subjetivo o critério de escolha dos contemplados. Mas se negou a corrigir os valores”, relata o dirigente sindical e funcionário do Santander Ramilton Marcolino.
 
PPRS
Em relação ao Programa Próprio de Remuneração Santander (PPRS), o banco propôs apenas o reajuste de acordo com o percentual da categoria a partir do próximo ano.
“Essa proposta não passa nem perto do que reivindicamos. Queremos uma distribuição mais justa dos valores; transparência na AQO [Avaliação de Qualidade Operacional] para que não seja utilizada para dificultar o pagamento da remuneração variável; regras claras e objetivas definidas com participação dos bancários e que, principalmente, não possam ser alteradas no meio do jogo; e que as férias e afastamentos não entrem no cálculo”, explicou a diretora executiva do Sindicato e coordenadora da COE Santander, Maria Rosani.
 
SAÚDE E CONDIÇÕES DE TRABALHO
Sobre questões relacionadas a saúde e condições de trabalho, o banco propôs que sejam discutidas em grupos de trabalho.
 
“A proposta dos GTs não nos convenceu. A negociação para a renovação do Acordo Aditivo é o momento para fazer esse debate. Não é possível que a única resposta do Santander para questões tão importantes seja adiar a discussão. O banco precisa sinalizar um caminho ou apresentar uma solução para avançarmos nesses temas”, destaca Ramilton.
 
A próxima mesa de negociação está marcada para quarta-feira 13. “Entregamos nossa pauta há cerca de dois meses. Já está mais do que na hora de o Santander apresentar propostas concretas para deliberação. Enquanto isso é fundamental que os bancários, junto com o Sindicato, mantenham a mobilização forte”, conclui Maria Rosani.
 
Fonte: FETEC-CUT/SP e Seeb/SP.
  • Whatsapp
  • Telegram

Leia Mais

FETEC-SP é uma marca registrada. Todos os Direitos Reservados.
INFOSind - A MAIOR Empresa de Gestão Sindical do Brasil