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quinta-feira, 28 de março de 2024

EM CIMA DA HORA

publicado em 14/07/2016

Ataques visam minar direitos e Caixa 100% pública

Direção do banco recua e mantém pagamento do adicional insalubridade para avaliadores de penhor; trabalhadores têm de se manter mobilizados em defesa dos direitos e do caráter público da instituição
 
Os avaliadores de penhor terão mantido o crédito do adicional insalubridade no mês de julho. O compromisso foi assumido por representantes da Caixa à Comissão Executiva dos Empregados (CEE), em negociação realizada na terça-feira (12).
 
Ficou acertado, também, que a CEE apresentará, até 11 de agosto, laudos e argumentos técnicos que justifiquem a manutenção do pagamento em definitivo do direito.
 
Dionísio Reis, integrante da CEE, atribui esse pequeno recuo da Caixa à pronta reação sindical, que promoveu reuniões com avaliadores de penhor (que usaram traje na cor preta, como protesto) nas unidades de São Paulo e de Osasco no mesmo dia da reunião.
 
“Queremos que a Caixa melhore de fato as condições de trabalho dos avaliadores, mas não aceitamos redução de direitos”, diz o dirigente, que alerta: “Está em curso um plano orquestrado que visa retirar direitos e dividir os empregados. O ataque vem segmentado, atingiu primeiro os caixas, depois os tesoureiros e os técnicos bancários e mais recentemente o avaliador de penhor”.
 
Dionísio reforça ainda que a retirada do adicional insalubridade não é apenas para economizar, mas também para descaracterizar o risco da função e, posteriormente, criar uma espécie de avaliador-minuto – quando a pessoa recebe pelo tempo que exerce a função. Bem similar ao caixa-minuto. “São desrespeitos inaceitáveis”, critica Dionísio.
 
O Sindicato orienta os bancários a denunciar todas as mudanças que impliquem na piora das condições de trabalho e ataque a direitos e ao banco público.
 
“Não existe agência deficitária na Caixa, pois o método de mensurar o resultado da unidade está equivocado. Por isso é essencial denunciar caso haja ameaça de fechamento de unidades, abertura de agências sem tesoureiros e outras situações. Só assim poderemos nos antecipar e organizar manifestações para denunciar à população, nossa maior aliada nesse momento, que está em curso um projeto que busca acabar com o banco público”, orienta Dionísio. “Todos devem estar preparados para participar das manifestações que serão realizadas em defesa dos direitos dos trabalhadores e da Caixa 100% pública.”
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