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terça-feira, 16 de abril de 2024

EM CIMA DA HORA

publicado em 12/07/2016

Sindicato paralisa agência por falta de funcionários

Unidade do Santander, localizada em região comercial de São Paulo, funcionava com apenas três bancários; após banco recompor quadro, atividades foram retomadas
 
Bom Retiro, distrito da zona central da cidade de São Paulo famoso por concentrar cerca de 1,2 mil lojas, a maioria de vestuário, por onde circulam em média 80 mil pessoas por dia. Mesmo com a intensa atividade comercial, na sexta-feira 8 o Santander mantinha funcionando na região uma agência com apenas três funcionários: dois coordenadores e um caixa. Diante da falta de respeito com bancários e clientes, o Sindicato paralisou as atividades da unidade na segunda-feira (11).
 
“O quadro de funcionários da agência normalmente conta com cinco caixas e três coordenadores. Entretanto, ao visitar a unidade na sexta-feira (8), verificamos que apenas dois coordenadores e um caixa estavam trabalhando. E soubemos ainda que um deles entraria em férias na segunda-feira (11). Com a possibilidade de o local ficar apenas com dois trabalhadores, decidimos paralisar as atividades”, explica o dirigente sindical e funcionário do Santander André Camorozano.
 
“Para tornar a situação ainda mais absurda, dois dos cinco caixas estão participando do projeto de agentes comerciais. Ou seja, fora dos dias de pico, saem dos guichês de atendimento e se dedicam à atividade comercial. Além de se tratar de um desvio de função, a prática aumenta a sobrecarga e a pressão por venda de produtos.”
 
MOBILIZAÇÃO DÁ RESULTADO
Segundo o dirigente, após a atuação sindical o banco solucionou parcialmente o problema. “O Santander disponibilizou mais um coordenador, um dos caixas voltou de férias e deslocaram mais dois de outra agência. Com isso, por volta das 11h30, as atividades foram retomadas”, diz.
 
“Porém, avaliamos que ainda não é o suficiente. O banco deve disponibilizar quadro próprio para todas as agências e não emprestar funcionários de outras unidades, também sobrecarregadas. É como descobrir os pés para cobrir a cabeça. Vamos acompanhar de perto a situação e, caso não sejam designados trabalhadores para o local, iremos realizar novos protestos e paralisações”, enfatiza Camorozano.
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