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terça-feira, 23 de abril de 2024

EM CIMA DA HORA

publicado em 18/01/2017

Ato em agências do Centro denuncia desmonte do BB

Atividade faz parte da mobilização em defesa do banco público e a reestruturação unilateral da direção da instituição financeira

Dirigentes do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região percorreram agências do Banco do Brasil no Centro da capital, na quarta-feira (18), para conversar com funcionários sobre a importância da mobilização contra o desmonte do banco público e tirar dúvidas sobre a reestruturação.

Da mesma forma que em protestos anteriores, em outras regiões da cidade, os dirigentes sindicais alertaram sobre os prejuízos ao funcionalismo provocados pela realocação de bancários e fechamento de agências.

João Fukunaga, integrante da Comissão de Empresa dos Funcionários do BB, explicou em reunião com bancários do Complexo São João, na Rua São Bento, que o Sindicato vem acompanhando de perto caso a caso, mas ressaltou a importância da luta coletiva. “Nós temos uma preocupação séria de resolver o problema individual das pessoas que estão perdendo cargos, mas também temos que resolver no coletivo, para não ficarmos apenas tapando buracos.”

O enxugamento do quadro de funcionários foi uma das principais preocupações entre os trabalhadores da concentração. Um deles afirmou estar reticente quanto à forma como a reestruturação vem sendo feita. “Eu não vejo com bons olhos a redução do quadro de funcionários como meio para mostrar números. Nem esse modelo, com um plano agressivo para comparar o Banco do Brasil com bancos de mercado. O BB tem um papel totalmente diferente, não pode querer se igualar em números a empresas privadas”, argumentou.

Durante os protestos, representantes do Sindicato também conversaram com transeuntes para explicar a importância do banco público para a sociedade. João Fukunaga citou, por exemplo, o crédito agrícola, que retém os juros para empréstimos para produtores rurais.

“Se entra o banco privado, ele não vai cobrar as mesmas taxas que o BB. O credito ofertado por outras instituições terá taxa de juros muito maior e, com certeza, o produtor rural vai repassar esse custo para o consumidor. Então o papel do banco público é também voltado para o desenvolvimento social, o controle social da economia, principalmente na questão das taxas de juros”, lembrou o dirigente.
 
  Fonte: Seeb/SP
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