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sexta-feira, 29 de março de 2024

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publicado em 31/07/2019

Em mesa no dia 1º - Representantes dos trabalhadores reivindicaram soluções para problemas 

Representantes dos trabalhadores esperam respostas plausíveis para aumentos abusivos no plano de saúde, mudanças na documentação para afastamento do INSS, retirada de vigilantes e portas giratórias, e prazos inatingíveis para que bancários que retornam de afastamento tirem as certificações.

Está agendada para quinta-feira (1º), reunião entre representantes dos trabalhadores e do Santander a fim de buscar soluções para uma série de problemas que atingem os funcionários do banco espanhol. Serão abordados os seguintes temas:

Mudanças na Data do Último Dia Trabalhado (DUT) 
O banco editou uma nova versão do documento que deveria se limitar a informar sobre o último dia trabalhado dos trabalhadores que se afastam das atividades profissionais e dão entrada na Previdência Social devido a problemas médicos, uma exigência do INSS. A nova versão do banco tenta influenciar, ilegalmente, a perícia médica em relação ao problema que causou o afastamento. 

Certificação para trabalhadores afastados

O banco tem estabelecido prazo para que os trabalhadores tirem suas certificações, porém os trabalhadores que estiveram afastados e retornaram ao trabalho estão sendo pressionados e até recebendo carta de advertência, o que tem causado apreensão e até o agravamento das doenças.

Retirada de porta giratória

O Santander está retirando as portas de segurança de diversas agências, causando enorme apreensão de clientes e bancários. O banco se comprometeu a apresentar um balanço das agências que tiveram as portas retiradas. 

O Sindicato irá reivindicar a apresentação dos números dos últimos três meses, de ocorrências nas agências que já estão sem portas, conforme acordado na última reunião de abril. Também irá cobrar a reinstalação das portas de segurança; e que sejam apresentadas para os trabalhadores as novas ferramentas de segurança.

Retirada de Vigilantes

Também estão sendo retirados vigilantes de agências que atuam nos formatos ponto de atendimento e PABs. Entretanto, esses locais continuam executando transações com numerário por meio de caixas eletrônicos abastecidos por empresa terceirizada.

Reajuste do quilômetro rodado

Em negociação que ocorreu em abril, foi conquistado o reajuste do valor do quilômetro rodado que estava defasado desde novembro de 2017. Além disso, ficou definido que o reajuste passa a ser anual, tendo como referência o IGP-M, que não contempla os trabalhadores. O Sindicato reivindica alteração do índice referencial do reajuste.

Plano de Saúde

O Sindicato também abordará na mesa o aumento abusivo no valor da mensalidade e coparticipação do plano de saúde, que tem levado muitos trabalhadores a reduzirem consultas médicas/exames.

Problemas enfrentados por trabalhadores que retornam ao trabalho após afastamento do INSS
– Salário “zerado”: o RH desconta na folha de pagamento do funcionário que tem o benefício do INSS negado todo a adiantamento a que tem direito, deixando-o sem salário, o que afronta cláusula da Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) que foi negociada justamente para que o trabalhador afastado não fique sem remuneração nestes casos. 

– Transferência para outro local de trabalho de gerentes que retornam de afastamento: ao retornarem de afastamento, esses profissionais encontram suas vagas de origem ocupadas por colegas.

“Vamos cobrar respostas para esses problemas reportados pelos bancários. Esperamos que a direção do Santander respeite o processo negocial e os seus trabalhadores, apresentando soluções plausíveis para esses questionamentos que são de amplo conhecimento do banco e que afetam profundamente seu quadro de funcionários, justamente os responsáveis pelos lucros fabulosos da instituição financeira”, afirma Lucimara Malaquias, dirigente sindical e bancária do Santander.

Para Wanessa de Queiroz Paixão, diretora de bancos privados da Federação dos Bancários da CUT de São Paulo (FETEC-CUT/SP), as pautas de reinvindicações dos trabalhadores de todo país são urgentes e precisam de uma resposta imediata. “Os bancos têm negligenciado tais problemas, mesmo apresentando lucros expressivos neste primeiro semestre de 2019, em pleno cenário de crise econômica no Brasil”, completa a dirigente.

Anexo    Tamanho
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  Fonte: FETEC-CUT/SP com Seeb SP
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