O Comando Nacional dos Bancários avaliou como positiva a disposição dos bancos em debater os principais pontos de adoecimento da categoria. O compromisso foi firmado na mesa temática de Saúde do Trabalhador, realizada na terça-feira (9), em São Paulo, entre o Comando, o Coletivo Nacional de Saúde e a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban).
O movimento sindical iniciou a reunião com uma explanação sobre as más condições de trabalho vivida nos bancos, que mostram a real necessidade de ações preventivas.
Segundo Rosângela Lorenzetti, secretária de Saúde da Federação dos Bancários da CUT de São Paulo (FETEC-CUT/SP), os bancos tratam a saúde dos empregados como negócio, falam em gestão do afastamento, não ouvem os empregados adoecidos e sempre excetuam o processo de trabalho como fator de adoecimento.
Os bancários reivindicam acesso aos dados de afastamento, para poder pensar medidas preventivas em conjunto com os bancos. O movimento sindical também quer debater sobre as condições de saúde dos trabalhadores em plataformas digitais.
“Não podemos deixar de afirmar que a saúde dos trabalhadores não é propriedade do patrão, não é propriedade das empresas, e é sim um direito humano fundamental inalienável e assim deve ser defendido", esclarece Rosângela.
Os bancos reconheceram a importância da mesa temática de saúde na construção de avanços para a categoria e se colocou à disposição para avançar no tema.
A próxima reunião para começar a discutir efetivamente as possibilidades de prevenção ficou marcada para o dia 22 de maio.
Fonte:
FETEC-CUT/SP com Contraf-CUT