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publicado em 23/07/2018

Campanha Nacional 2018 – Caixa não assina garantias contra a reforma trabalhista

O Dia Nacional de Luta marcado para o dia 25 será fundamental para mostrar a mobilização e insatisfação dos trabalhadores com a intransigência da Caixa e do governo. Isso ficou claro nesta sexta-feira (20), durante a segunda reunião da mesa específica de negociação com o banco, realizada em Brasília (DF).

Os principais pontos da pauta foram Caixa 100% pública, nenhum direito a menos e temas relacionados ao dia a dia dos trabalhadores.

Os representantes dos empregados cobraram o fim da discriminação de gênero, com a eliminação da possibilidade do descomissionamento de gestantes, além da manutenção da titularidade da função pelos empregados doentes em licença médica. Os empregados reivindicam também que a Caixa garante ampla defesa nos processos disciplinares, não punindo os trabalhadores antes do fim do processo. Atualmente, o trabalhador que recorrer corre o risco de ter a pena piorada.

O movimento sindical cobrou o fortalecimento da negociação permanente e um debate com todos segmentos dos empregados da carreira administrativa e profissional, durante a mesa permanente, que representa mais de 90% dos bancários.

Sobre o fim do descomissionamento arbitrário, foram debatidos 12 pontos com os comissionados e os avaliadores de penhor, que foram representados na mesa por associação, e entregaram uma pauta especifica, que também foi discutida.

Os empregados cobraram ainda garantia de um delta por ano por antiguidade dos empregados. 

PLR Social ameaçada

Sobre a reivindicação que trata de uma proteção contra a perda de direitos, a Caixa não aceita consignar nenhuma garantia contra as novas leis trabalhistas e disse que vai seguir a regra de PLR da Fenaban. Alegou também que não tem autorização do pagamento da PLR Social.

A direção do banco informou ainda que o limite da soma da PLR está limitado pelo governo. A regra mencionada seria 25% do que for pago de dividendos no Tesouro. Com base nos últimos anos, isso representa 6,25% do lucro líquido.

A Caixa também se colocou como responsável pelas condições de saúde do ambiente de trabalho e garantiu que os dirigentes sindicais terão livre acesso aos locais de trabalho, que não será constituída comissão de representantes de empregados não vinculadas ao sindicato e não será limitada nem cerceada a liberdade de expressão dos sindicatos e dos trabalhadores.

Porém, não garantiu a abrangência do Acordo Coletivo de Trabalho para todos os empregados e não assinou o pré-acordo de ultratividade. Negou ainda o fim do Caixa Minuto.

Caixa 100% pública

Sobre a Caixa 100% pública, o banco negou contratação em todos os itens.

Os empregados cobraram ainda o não fechamento de unidades, principalmente em cidades e bairros periféricos. A Caixa disse que o processo está suspenso.

Os empregados cobraram a redução imediata das taxas de juros e das tarifas. A Caixa colocou que está seguindo uma política e a taxa está ligada à necessidade do banco. Os empregados disseram, então, que a necessidade vai além do lucro imediato e deve levar em conta a responsabilidade social com o país.

  Fonte: FETEC-CUT/SP com Contraf-CUT
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