Nesta quarta-feira (23), ocorreu mais uma mesa bipartite de Saúde do Trabalhador da Contraf-CUT com a Fenaban, e, a exemplo de mesas anteriores, não houve avanços.
O movimento sindical levou uma pauta extensa de pendências de reuniões anteriores.
- Cláusula 45 da CCT, sobre o programa de retorno ao trabalho;
- Cláusula 65, que trata do adiantamento emergencial;
- Cláusula 67, sobre a discussão e avaliação dos procedimentos previstos no PCMSO.
Além de dados sobre a causa dos afastamentos, para serem analisados. O material que deveria ser apresentado é de fundamental importância para a implementação de políticas de prevenção. Por sua vez, a Fenaban não trouxe nenhum dado ou informação.
Segundo Rosângela Lorenzetti, secretária de Saúde e Condições de Trabalho da Federação dos Bancários da CUT de São Paulo (FETEC-CUT/SP), há dados que comprovam que o número de trabalhadores bancários adoecidos, têm aumentado, inclusive com casos de suicídio. “Por isso, é importante insistimos em trabalharmos com prevenção”, comenta.
Um impasse foi criado, quando a cobrança das pendências, foi colocada na mesa pelos representantes dos trabalhadores. Neste momento a Fenaban se recusou a avançar nas negociações. “A atitude da Fenaban não contribuiu para que houvesse avanços. Continuaremos mobilizados na luta em defesa e aprimoramento de nossos direitos. Sempre apostando que a mesa bipartite, é importante para o diálogo e processo de negociação”, conclui Rosângela.
Fonte:
FETEC-CUT/SP