Instituído pela Organização das Nações Unidas (ONU) em 1992, 3 de dezembro é o Dia Internacional das Pessoas com Deficiência. A data tem como objetivo principal conscientizar a população a respeito da importância de assegurar uma melhor qualidade de vida a todas as pessoas com deficiência.
 
Segundo dados da ONU, cerca de 10% da população mundial possui algum tipo de deficiência. Os dados apresentados no referido relatório, a ONU afirma que 80% das pessoas com alguma deficiência residem nos países em desenvolvimento. E, de acordo com a UNICEF, do total, 150 milhões, são pessoas com deficiência com menos de 18 anos de idade.
 
O II Censo da Diversidade, realizado em 2014, mostra que os PCDs são 3,6% e em 2016, passou para 4, segundo a Febraban. “É fundamental que o sistema financeiro cumpra seu papel social e seja responsável de inclusão com condições adequadas de trabalho. De acordo com a lei, o sistema financeiro não cumpre a cota de 5% de contratação”, avalia Crislaine Bertazzi, secretária de Políticas Sociais da FETEC-CUT/SP.
 
Aqui no Brasil, conforme o IBGE, pelo último Censo (2010), o Brasil possuía 45,6 milhões de pessoas com alguma deficiência, cerca de 23,9% da população. Antes do Golpe ocorrido em 2016, vínhamos em um crescendo de direitos e políticas públicas voltadas à população com deficiência em nosso país. Programas e políticas públicas que conquistamos como o "Viver sem Limite" e “Minha Casa Minha Vida”, estão ameaçados. Todos os avanços verificados no país nos últimos 13 anos, passam a sofrer graves retrocessos, pelas Leis, Medidas Provisórias e PECs, que veem sendo propostas e aprovadas pelo Congresso, num verdadeiro Golpe contra a Classe Trabalhadora e por consequência contra o segmento das Pessoas com Deficiência.
 
 
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  Fonte: FETEC-CUT/SP