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terça-feira, 23 de abril de 2024

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publicado em 08/08/2017

Lei Maria de Penha é lembrada com atividades das mulheres

Na segunda-feira (07), a Lei Maria da Penha completou 11 anos de combate aos crimes de violência física, psicológica, sexual, patrimonial e moral contra as mulheres. Nesta semana serão realizados atos e atividades sobre o tema.

A lei 11.340/06, conhecida como Lei Maria da Penha, foi sancionada em 7 de agosto de 2006, pelo governo Luís Inácio Lula da Silva, com o objetivo de aumentar o rigor das punições sobre crimes domésticos. Mas, mesmo assim, o Brasil está entre os países com maior número de feminicídios.

“Essa lei é de extrema importância porque além de proteger as mulheres, ela também é um instrumento de conscientização de toda a sociedade, pois no Brasil, a cada dois segundos uma mulher é vítima de violência”, afirma Crislaine Bertazzi, secretária de Políticas Sociais da Federação dos Bancários da CUT de São Paulo (FETEC-CUT/SP).

Uma das muitas atividades desta semana foi realizada, hoje, terça-feira (08), em São Paulo, o coletivo de mulheres da SEMT CUT SP realizou na Câmara Municipal de São Paulo a luta contra os desmontes das políticas para as mulheres que foram extintas na atual administração.

Para pontuar os 11 anos da lei e trazer informação para todo o Brasil, quinto país mais violento para as mulheres, o Instituto Maria da Penha criou o Relógios da Violência, que mostra quantas mulheres sofrem os cinco tipos de violência por segundo. Os dados são alarmantes e precisam ser pulverizados para que homens e mulheres se conscientizem do cenário violento que vivemos.

Por isso, é preciso visitar o site e divulgar nas redes sociais. O www.relogiosdaviolencia.com.br está no ar contabilizando as horas por números de mulheres vítimas de violência.

Entre no site, escolha um relógio e compartilhe com a hashtag #TáNaHoraDeParar, dessa forma o instituto poderá ver todas as pessoas que postaram.

É importante lembrar que alcançar a igualdade de gênero - o quinto dos 17 Objetivos Globais da ONU pra transformar o mundo - ainda é um desafio devido às barreiras culturais, políticas e históricas que perpetuam os valores do comportamento machista no Brasil e no mundo.

  Fonte: FETEC-CUT/SP
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