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sexta-feira, 29 de março de 2024

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publicado em 29/06/2017

Coletivo de Saúde debate os principais problemas da categoria

O diagnóstico foi feito a partir das análises das federações e sindicatos.
 
Aumento dos afastamentos de bancários por conta de transtornos mentais, práticas de assédio moral para o atingimento de metas, recusa e revisão de atestados médicos, sobrecarga de trabalho por falta de pessoal, problemas com a expedição de documento que informe para o INSS a data do último dia trabalhado – DUT, demissão de trabalhadores doentes, suicídios entre bancários, problemas com a cláusula 65 da CCT, problemas com o INSS para a obtenção do nexo de causalidade do adoecimento com o trabalho, recusa dos bancos em aceitar o benefício acidentário pelo critério do nexo técnico epidemiológico previdenciário – NTEp, recusa, pelo INSS, de comunicação de acidente do trabalho – CAT, emitida pelo sindicato, veto do setor patronal quanto a participação dos trabalhadores e de seus representantes nas políticas de saúde, ausência de políticas de prevenção, entre outros, foram os principais problemas apontados pelas federações e sindicatos na reunião do Coletivo Nacional de Saúde do Trabalhador da Contraf-CUT, realizada em 28 de junho, na sede da Confederação, em São Paulo.
 
Rosângela Lorenzetti, dirigente da Federação dos Bancários da CUT de São Paulo (FETEC-CUT/SP), fez um diagnóstico importante e apontou para o aumento de dificuldades em debater ou negociar casos graves de saúde com a direção dos bancos. Também detecta a demissão de bancários em períodos curtos de afastamento que compreendem até 15 dias. A dirigente trouxe ao Coletivo Nacional a questão dos desvios de função dos PCD’s – pessoa com deficiência – prática comum nos bancos, que somente estão preocupados em cumprir a cota para efeitos fiscais em detrimento de um tratamento digno para as PCD’s. “A nossa luta é para humanizar os ambientes de trabalho e para isso acontecer temos que garantir a participação efetiva dos trabalhadores e de seus representantes em todas as políticas de saúde no âmbito dos bancos”, conclui Lorenzetti.
 
O Coletivo Nacional debateu esses e outros problemas apontados pelas federações e sindicatos e foram discutidas formas de enfrentamento coletivo, bem como a conscientização e a organização sindical dos trabalhadores diante de grandes desafios colocados para a saúde, processos e organização do trabalho, automação e novas tecnologias, banco digital, terceirização irrestrita, reforma trabalhista e da Previdência Social.
 
Com informações da Contraf-CUT

  Fonte: FETEC-CUT/SP
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