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quinta-feira, 18 de abril de 2024

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publicado em 26/05/2017

Representantes da FETEC-CUT/SP participaram da marcha Ocupa Brasília

200 mil manifestantes foram a Brasília reivindicar Nenhum direito a menos! Fora Temer! E Diretas já!

Brasília foi tomada nesta quarta-feira (24) por cerca de 200 mil manifestantes, vindos de várias partes do país, que, portando bandeiras, faixas, cartazes e balões, marcharam pela Esplanada dos Ministérios exigindo a retirada das nefastas propostas de reforma da previdência e trabalhista e a saída do presidente Temer, com a convocação de eleições diretas.

A Central Única dos Trabalhadores (CUT), Federação dos Bancários da CUT de São Paulo (FETEC-CUT/SP), demais centrais sindicais e os movimentos sociais avaliam que os trabalhadores serão muito prejudicados com as reformas.

Na última semana, depois da divulgação de gravações da reunião entre o presidente Michel Temer e o delator Joesley Batista, um dos sócios da empresa JBS, a pauta foi ampliada. Além de barrar as reformas, os manifestantes também reivindicam a saída imediata de Temer da presidência e a realização de eleições diretas para sua substituição.

“A pressão dos trabalhadores é extremamente importante porque está em jogo os nossos direitos, conquistados com muitas lutas. Somos contra as reformas da previdência e trabalhista. Nenhum direito a menos”, comentou Aline Molina, presidenta da FETEC-CUT/SP. “Essa marcha é contra as reformas e contra esse governo que quer retirar direitos dos trabalhadores é para mostrar a força da classe trabalhadora”, completou Aline.

Repressão

A concentração começou ainda na noite de terça-feira (23), com a chegada de delegações vindas de vários Estados, que se reuniram nos arredores do estádio Mané Garricha. Na manhã de quarta-feira (24), os manifestantes caminharam pelas ruas de Brasília e, no início da tarde, seguiram pelo Eixo Monumental em direção ao Congresso Nacional, onde foram atingidos por bombas de gás lacrimogênio, spray de pimenta e balas de borracha, lançados pela Polícia Militar do Distrito Federal.

O ato seguiu ordeiramente até alcançar o Congresso Nacional, onde, após o início de confronto entre um pequeno grupo de mascarados dos quais não se sabe a origem e a PM, a força policial passou a investir contra os trabalhadores que estavam pacificamente protestando, dando início a um grande tumulto.

Temer se aproveitou disso para convocar as Forças Armadas para a defesa da "ordem", tentando desviar o foco da cobertura midiática sobre a manifestação, buscando criminalizar os trabalhadores organizados que lutam pela preservação de seus direitos, lembrando os piores momentos da ditadura militar.
Porém, como a medida foi alvo de críticas de movimentos sociais, juristas e imprensa internacional, na manhã de quinta-feira (25) Temer cedeu à pressão e revogou o decreto que autorizou Exército nas ruas.

É importante ressaltar que a CUT e as demais centrais continuarão protestando até a retirada das propostas de reformas que estão no Congresso Nacional.

Com informações da CUT, Contraf e Seeb/SP.

  Fonte: FETEC-CUT/SP
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