Representantes dos bancários se reuniram, na sexta-feira (12), com a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) para a comissão bipartite de Segurança bancária, pela segunda vez do ano, em São Paulo. O objetivo do encontro era ouvir a resposta dos bancos para as três reivindicações apresentadas na reunião anterior.
Primeiro - sobre a manutenção dos vigilantes durante o contingenciamento do atendimento das agências alvos de explosões, os bancos disseram que são casos pontuais e avaliam que não há necessidade. Os bancários reforçaram que é muito importante e, inclusive, já houve furto de documentos e pertences de trabalhadores nessas agências.
Segundo - solicitação de um vigilante extra para fazer a detecção de metal com equipamento portátil nas agências cujas portas giratórias apresentarem problemas. Os bancos negaram e apresentaram as justificativas que serão levadas para avaliação do Comando Nacional dos Bancários, que se reúne na próxima terça-feira.
Terceiro - ampliação da proteção aos bancários, prevista na clausula 33-C da CCT, que abre a possibilidade realocação para outra agência ou posto de atendimento bancário, apresentado pelo empregado que for vítima de sequestro consumado, para a modalidade extorsão mediante sequestro. A Fenaban disse que ainda está em estudo com os bancos e na próxima reunião, marcada para 12 de julho, deverá apresentar uma proposta ao movimento.
“É muito importante continuarmos pressionando a Fenaban para que os três pontos apresentados, que são de grande importância para o trabalhador, sejam atendidos. A reunião foi muito abaixo das nossas expectativas”, disse Valdir Machado de Oliveira, secretário de Relações Sindicais e representante da FETEC-CUT/SP na mesa de Segurança Bancária.
Com informações da Contraf-CUT
Fonte:
FETEC-CUT/SP