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publicado em 05/01/2017

Na Caixa, 2017 começa com Dia Nacional de Luta

Está marcado para o dia 12 de janeiro (quinta-feira), o Dia Nacional de Luta, quando a Caixa completa 156 anos de existência. A data foi definida em reunião da Comissão Executiva dos Empregados (CEE/Caixa), realizada em 20 de dezembro. “É muito importante iniciarmos o ano ampliando a campanha em defesa dos bancos públicos e da Caixa 100% pública. Precisamos lutar contra as arbitrariedades impostas pela direção da Caixa em relação às condições de trabalho e as tentativas de desmonte do banco público e, por isso, o envolvimento da população também será fundamental”, explicou Jackeline Machado, diretora da Federação dos Bancários da CUT de São Paulo (FETEC-CUT/SP) e funcionaria da Caixa.

Descomissionamentos – A CEE/Caixa avaliou que o combate aos descomissionamentos arbitrários deve ter prioridade. Segundo a dirigente sindical, há fartas denúncias de que a direção da Caixa vem insistindo na política de gestão pela pressão e pelo medo e, a partir da versão 33 do manual normativo RH 184 vem praticando terror com descomissionamentos arbitrários e descabidamente punitivos. No Grupo de Trabalho em que se propôs discutir o assunto com os empregados, rejeitou todas as propostas levadas. “Queremos que as regras para descomissionamento, além de transparentes, sejam minimamente coerentes com os critérios de designação para as funções gratificadas. As perdas de função não podem ser estabelecidas de maneira subjetiva nem arbitrária pela Caixa”, afirma Jackeline Machado.

A Caixa propôs que as indicações para os descomissionamentos devem ser aplicadas em dois momentos, com intervalo de, no mínimo, 60 dias, dentro do período de 730 dias, observada a recorrência dos fatos que levaram ao primeiro apontamento. A base deve avaliar essa proposta. “O banco não deve dar a prerrogativa a indivíduos para descomissionar de forma sumária empregados que construíram uma história na Caixa e com suas carreiras ajudaram o banco a crescer. Também há muito que avançar na questão da política de comissionamento”, critica a dirigente.

Caixa Minuto – Em relação ao GT que discute o Caixa e Tesoureiro Minuto, os últimos debates terminaram sem qualquer apresentação de proposta, com a Caixa negando-se a rever uma política que restitua a dignidade na gratificação das funções. A CEE Caixa reforçou que o “Caixa Minuto”, ameaça não só a existência das funções, prejudicando o trabalhador, como afeta negativamente a população e a função social desempenhada pela instituição. “Com relação ao fim da função de Caixa e Tesoureiro, continuamos lutando pela revogação desta parte da norma. A Caixa está quebrando um paradigma da remuneração mensal. É a retirada de mais um direito do trabalhador. Além disso, quem exerce tais funções precisa manter a atenção no trabalho. Caso contrário, a probabilidade de ocorrerem erros será ampliada e, com isso, aumentam os riscos de perdas financeiras. Isso afeta diretamente o bolso do bancário”, argumenta Jackeline.

Redução do quadro - circulam informações que, nos próximos dias, o presidente da Caixa, Gilberto Occhi, deve anunciar medidas para reduzir ainda mais o quadro de pessoal do banco. Em novembro, Gilberto Occhi admitiu a intenção em diminuir o quadro de trabalhadores do banco em 10 mil, por meio de Planos de Apoio à Aposentadoria (PAA) e de Plano de Demissão Voluntária (PDV).
A direção do banco se nega, ainda, a retomar as contratações, paralisadas há quase dois anos. Há mais de 30 mil aprovados no concurso público de 2014. Decisão judicial julgou procedente uma Ação Civil Pública que questiona a não contratação dos aprovados e proibiu a Caixa de realizar concurso apenas para Cadastro de Reserva.

"No dia 12 de janeiro, é importante demonstrarmos engajamento, juntamente com a população, para lutarmos contra as arbitrariedades da direção da instituição e deixarmos claro que não vamos aceitar qualquer tentativa que atente contra o caráter social e 100% público da Caixa”, finaliza Jackeline Machado.

  Fonte: FETEC-CUT/SP
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