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sexta-feira, 19 de abril de 2024

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publicado em 21/11/2016

Bancários debatem direitos dos trabalhadores LGBTs

Seminário refletirá sobre papel do direito e da política na proteção e garantia do emprego, salário justo e condições dignas a LGBTs
 
O seminário “Direitos LGBT: dignidade e trabalho”, promovido pelo escritório Crivelli Advogados Associados, em parceria com o Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região, vai abordar questões e desafios em torno do diálogo entre os direitos LGBT e o mundo do trabalho. A atividade acontecerá no dia 23/11, das 9h às 17h, no Auditório Azul do Sindicato dos Bancários de São Paulo (rua São Bento, 413, Centro, São Paulo).
 
“O tema é muito importante para a categoria. Os bancários são pioneiros neste debate e, inclusive já obtiveram conquistas para os LGTBTs. Como, por exemplo, a cláusula 50 de nossa Convenção Coletiva de Trabalho, que reconhece os mesmos direitos aos cônjuges e às pessoas que possuem relações homoafetivas estáveis”, afirma Aline Molina, presidenta da Federação dos Bancários da CUT de São Paulo (FETEC-CUT/SP).
 
As palestras serão ministradas por especialistas, militantes e advogados que refletirão sobre o papel do direito e da política na proteção e a garantia do emprego, do salário justo e de condições dignas a LGBTs no mundo e no mercado do trabalho.
 
“O objetivo é pensar quais são os diretos que o trabalhador LGBT tem assegurados e quais precisam ser conquistados, ainda mais no atual contexto político e social que impõe tantas ameaças aos direitos coletivos e sociais”, diz Lucas Bulgarelli, um dos coordenadores do evento.
 
VIOLÊNCIA
O Brasil é o país que mais mata travestis e transexuais no mundo. Entre janeiro de 2008 e março de 2014 foram registradas 604 mortes no país, segundo pesquisa da organização não governamental (ONG) Transgender Europe (TGEU), rede europeia de organizações que apoiam os direitos da população transgênero.
 
A essa tragédia soma-se à enorme discriminação que esse grupo social enfrenta no mundo do trabalho, restando a eles a prostituição como praticamente única forma de sobrevivência.
 
O II Censo da Diversidade no setor Bancário, que traçou um perfil da categoria, apontou 1,9% dos entrevistados se declararam homossexuais e 0,6% bissexuais. O II Censo mostra que 85% dos bancários são heterossexuais. Apenas 12,4% não responderam, o que significa baixa rejeição ao tema na categoria.

  Fonte: FETEC-CUT/SP, com Seeb/SP
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