O dia 20 de novembro como Dia Nacional da Consciência Negra somente foi oficializado em 2011, com a Lei 12.519. Mas, é celebrado por ativistas do movimento negro faz mais de 30 anos e desde 2003 foi incluído no calendário escolar nacional. O dia foi escolhido por ser a provável data da morte de Zumbi, o último líder do Quilombo dos Palmares, o maior do período colonial.
 
“O principal objetivo do Dia da Consciência Negra é o de levar a sociedade a refletir sobre a segregação racial, que mancha de sangue nossa história, e perdura até os dias atuais. Também é um dia para celebrar a força do povo negro, que se organiza, desde os antigos quilombos, para resistir contra todo o preconceito, a injustiça e a discriminação que persiste em nossa sociedade”, explicou Crislaine Bertazzi, secretária de Políticas Sociais da Federação dos Bancários da CUT de São Paulo (FETEC-CUT/SP).
 
A dirigente sindical destacou a importância do Dia da Consciência Negra, mas ressaltou que a luta contra o preconceito, a discriminação e a violência decorrente da cor da pele das pessoas deve acontecer durante todo o ano e ser intensificada durante todo o mês de novembro. “Estes problemas sociais afetam a inclusão social da população negra, desde os primeiros anos de suas vidas, nas escolas, faculdades e no mercado de trabalho. A consequência é a desigualdade nos anos de estudo, nos salários e na sociedade de forma geral,” disse.
 
A FETEC-CUT/SP contribui para a divulgação das atividades e com as reflexões sobre as questões raciais e, em novembro, intensificará a publicação de textos sobre a cultura negra, a luta e os problemas que afetam a população afrodescendente para provocar o debate e promover a conscientização. Acompanhe nosso site e nossas redes sociais (facebook e twitter) para se manter informado (a).