A Contraf-CUT, a Federação dos Bancários da CUT de São Paulo (FETEC-CUT/SP), demais federações e sindicatos assinaram nesta quinta-feira (13), em São Paulo, a Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) 2016-2018. O acordo com a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) é válido por dois anos e prevê 8% de reajuste mais abono de R$ 3,5 mil, em 2016, além de correção de 15% no vale-alimentação e 10% no vale-refeição e no auxílio creche/babá. Para 2017, a greve histórica de 31 dias garantiu aos bancários a reposição integral da inflação (INPC/IBGE) mais 1% de aumento real.
“Fizemos uma greve forte e mostramos nossa capacidade de mobilização, mesmo em uma conjuntura adversa, para conquistarmos esse acordo”, disse Aline Molina, presidenta da FETEC-CUT/SP.
AVANÇOS
A categoria obteve outros avanços, como a criação de um Centro de Realocação e Requalificação Profissional nos bancos, com o objetivo de proteger o emprego e evitar as demissões; o abono total dos dias parados durante a greve; a ampliação da licença paternidade de cinco para 20 dias; manutenção do vale-cultura, de acordo com a lei federal; além do modelo de correção bianual também para a Participação nos Lucros e Resultados (PLR).
ADITIVOS ESPECÍFICOS DA CAIXA E DO BB
No mesmo local também foram assinados os acordos aditivos específicos com o Banco do Brasil e a Caixa Econômica Federal. Com a assinatura da CCT e dos Acordos Específicos, os bancos têm até 10 dias para creditar a antecipação da PLR e o abono de R$ 3,5 mil. Na Caixa, os valores serão pagos até o dia 20 de outubro.
Fonte:
FETEC/SP, com informações da Contraf-CUT