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publicado em 05/10/2016

Greve dos bancários bate recorde em dias parados

A greve dos bancários de 2016 é a mais longa desde que as negociações passaram a ser realizadas em mesa única, com bancos públicos e privados, em 2004. Nesta quarta (5) completou 30 dias. “Hoje temos negociação com a Fenaban (Federação Nacional dos Bancos). O comando avaliará se for apresentada nova proposta e dará orientação para a realização de assembleias nas bases”, explica Aline Molina, presidenta da Federação dos Bancários da CUT de São Paulo (FETEC-CUT/SP). Assim, mesmo que a Fenaban apresente uma proposta digna de ser aceita, a greve continua até que as assembleias aprovem o seu fim.
 
A maior greve após a mesa única havia ocorrido justamente em 2004, quando durou 30 dias. Mas, a mais longa greve dos bancários na história se iniciou em 28 de agosto de 1951 e paralisou as atividades nos bancos por 69 dias. A data deu origem ao Dia dos Bancários.
 
GREVE FORTE
A greve deste ano é também uma das maiores em número de agências paralisadas. Desde o início, em 6 de setembro, os sindicatos filiados à FETEC-CUT/SP mantém, em média, 2.000 locais de trabalho fechados em suas bases, entre agências bancárias e centros administrativos dos bancos, média mantida nesta quarta-feira (5).
 
No Brasil, o pico de paralisação chegou a quase 60% do total de agências do país, tendo fechado também os maiores centros administrativos dos bancos. Em um mesmo dia, a greve manteve fechados a Cidade de Deus, matriz do Bradesco –que abriga 12 mil funcionários–, o Centro Empresarial Itaú Conceição (CEIC) –onde trabalham 9 mil funcionários e outros 3 mil terceirizado– e, pela primeira vez na história, a Torre Santander, com 5,3 mil bancários. Neste mesmo dia também foram paralisadas todas as agências e centros administrativos da região da avenida Paulista, inclusive a Superintendência do BB e o prédio da Caixa. A Matriz da Caixa em Brasília também ficou fechada neste dia.
 
NEGOCIAÇÃO
Uma rodada de negociação entre a Fenaban e o Comando Nacional dos Bancários estava em andamento no momento fechamento deste texto. Os bancários esperam que os bancos apresentem uma proposta que possa acabar com a greve.
 
 
Fonte: FETEC/SP
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