A greve dos bancários é uma das maiores paralisações da categoria nos últimos anos. Em 2015, a greve durou 21 dias. Neste ano, a greve completou 22 dias nesta terça-feira (27). Somente na base dos sindicatos filiados à Federação dos Bancários da CUT (FETEC-CUT/SP) ficaram fechados 2.041 locais de trabalho, sendo 2.029 agências e 12 centros de administrativos dos bancos.
A conjuntura política e econômica neste ano está diferente. Um levantamento do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) aponta que, das categorias com data base no primeiro semestre de 2016, apenas 24% conquistaram aumento real de salário.
Entre 2012 e o início de 2015, houve uma prevalência de reajustes acima da variação do INPC-IBGE e raros casos de reajustes abaixo da variação desse índice. Desde fevereiro de 2015 a tendência se reverteu, aumentando o número de reajustes abaixo da inflação.
NEGOCIAÇÃO
A minuta de reivindicações da categoria foi entregue à Fenaban em 9 de agosto. A última proposta apresentada pela Fenaban em 15 de setembro é de reajuste de 7%, mais abono de R$ 3,3 mil.
Comando Nacional dos Bancários estavam em reunião de negociação até o fechamento deste texto.
Fonte:
FETEC/SP