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quarta-feira, 24 de abril de 2024

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publicado em 20/09/2016

Quinze dias em greve e nada de proposta decente

Os bancários completam, hoje (20), 15 dias em greve e cobram dos bancos aumento digno, valorização da PLR, dos vales, do auxílio-creche, respeito aos empregos, fim das metas abusivas.
 
Segundo dados da Confederação dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), a greve nacional dos bancários 2016 já está entre as maiores da história, com mais da metade das unidades bancárias do país (56%) fechadas.
 
Nesta terça-feira ficaram fechadas 2.111 locais de trabalho, na base dos sindicatos filiados à Federação dos Bancários da CUT de São Paulo (FETEC-CUT/SP).
 
Só o silêncio como resposta
 
Mesmo com a expressiva participação dos trabalhadores, a federação dos bancos (Fenaban) não apresenta proposta que respeite os bancários.
 
Desde o dia 9 de setembro, os banqueiros mantêm a mesma postura nas negociações e insistem na proposta com reajuste de apenas 7% (2,39% abaixo da inflação) e abono de R$ 3,3 mil.
 
“A ideia dos banqueiros têm sido a mesma durante todas as mesas de negociação, tentar convencer o trabalhador que é um bom negócio perder para a inflação”, explica Aline Molina, presidenta da FETEC-CUT/SP.
 
Porém, em plena crise econômica os cinco maiores bancos brasileiros (Bradesco, Itaú Unibanco, Santander, Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal)  apresentaram, no primeiro semestre de 2016, o lucro líquido de R$ 29,7 bilhões.
 
Mesmo apresentando lucros expressivos, segundo dados do Dieese, estes cinco bancos reduziram mais de 13.600 postos de trabalho em relação ao mesmo período de 2015 e, juntos, fecharam 422 agências bancárias.
 
Para valorizar o trabalhador, a categoria está intensificando o movimento a cada dia. Esta é uma resposta ao desrespeito da Fenaban, que insiste em impor perdas à categoria.

 
Fonte: FETEC-CUT/SP
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