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quinta-feira, 28 de março de 2024

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publicado em 16/09/2016

Tentativa de arrocho salarial leva greve dos bancários ao 11º dia

A insistência dos banqueiros em um índice de reajuste abaixo da inflação levou os bancários a prosseguir em greve, que completou 11 dias de paralisação nesta sexta-feira (16). “Estamos tentando negociar com os bancos, mas a proposta que eles querem nos enfiar goela abaixo sequer repõe a inflação dos últimos 12 meses. Isso leva ao rebaixamento do nosso salário e de outros direitos que são reajustados pelo mesmo índice. Além disso, os bancos não querem barrar a política de demissões que veem praticando e nem atender outras reivindicações, como ampliação da segurança nas agências, tanto para os bancários quanto para os clientes”, disse Aline Molina, presidenta da Federação dos Bancários da CUT de São Paulo (FETEC-CUT/SP).

Na tentativa de negociação entre a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) e o Comando Nacional dos Bancários, ocorrida na tarde de quinta-feira (15), os bancos insistiram na proposta de reajuste de 7%, mais um abono de R$ 3,3 mil. A categoria reivindica reajuste de 14,62%, sendo 9,62% de reposição da inflação, mais 5% de aumento real.

Nas cidades que formam as bases dos sindicatos filiados à FETEC-CUT/SP a paralisação atingiu 2.044 agências e 29 centros administrativos. No Brasil, ficaram fechadas 12.727 agências e 52 centros administrativos.

PRINCIPAIS REIVINDICAÇÕES DOS BANCÁRIOS
•    Reajuste salarial: 14,62% (incluindo reposição da inflação mais 5% de aumento real)
•    PLR: 3 salários mais R$ 8.317,90
•    Piso: R$ 3.940,24 (equivalente ao salário mínimo do Dieese em valores de junho último).
•    Vale alimentação no valor de R$ 880,00 ao mês (valor do salário mínimo)
•    Vale refeição no valor de R$ 880,00 ao mês
•    13ª cesta e auxílio-creche/babá no valor de R$ 880,00 ao mês.
•    Melhores condições de trabalho com o fim das metas abusivas e do assédio moral que adoecem os bancários.
•    Emprego: fim das demissões, mais contratações, fim da rotatividade e combate às terceirizações diante dos riscos de aprovação do PLC 30/15 no Senado Federal, além da ratificação da Convenção 158 da OIT, que coíbe dispensas imotivadas.
•    Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS): para todos os bancários.
•    Auxílio-educação: pagamento para graduação e pós.
•    Prevenção contra assaltos e sequestros: permanência de dois vigilantes por andar nas agências e pontos de serviços bancários, conforme legislação. Instalação de portas giratórias com detector de metais na entrada das áreas de autoatendimento e biombos nos caixas. Abertura e fechamento remoto das agências, fim da guarda das chaves por funcionários.
•    Igualdade de oportunidades: fim às discriminações nos salários e na ascensão profissional de mulheres, negros, gays, lésbicas, transsexuais e pessoas com deficiência (PCDs).

Fonte: FETEC/SP
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