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quinta-feira, 18 de abril de 2024

Notícias

publicado em 15/09/2016

Paralisação atinge quase 100% das agências bancárias na base da FETEC-CUT/SP

Greve atinge quase 100% das agências bancárias na base da FETEC-CUT/SP
 
Diante da insistência dos banqueiros em reajuste abaixo da inflação, a greve dos bancários paralisa quase a totalidade das agências em diversas bases dos sindicatos filiados à Federação dos Bancários da CUT de São Paulo (FETEC-CUT/SP).
 
“Os banqueiros desrespeitam os trabalhadores com uma proposta que não cobre sequer a inflação. Por isso a greve está forte e atinge esses patamares”, explicou Aline Molina, presidenta da FETEC-CUT/SP.
 
Nesta quinta-feira (15), décimo dia de greve dos bancários, foram paralisados 2.054 locais de trabalho na base dos sindicatos da FETEC-CUT/SP. No país 12.608 agências e 49 centros administrativos. O número representa 54% das agências no Brasil.
 
BASE DA FETEC-CUT/SP
Em São Paulo, Osasco e região, agências de bancos públicos e privados ficaram fechadas. Também foram paralisadas as atividades nos centros administrativos Santander (Casas 1 e 3), no Vila, e na Konecta; no CSA Ipiranga e no prédio da 15 de Novembro do BB. Foram fechados ainda o Itaú BBA no prédio da WTorre, o CA Pinheiros, o Brigadeiro, o ITM, CTO e CAT, assim como o contingenciamento nas ruas Fábia e Jundiaí. Ficaram em greve, também, os trabalhadores do Casp do HSBC, do Bradesco Prime, da Paulista, de Alphaville, da Nova Central e do Telebanco Santa Cecília. Os empregados da Caixa, na Gipes e no prédio da Paulista também pararam.
 
No ABC , quase 100% dos bancários ficaram com os braços cruzados. Foram fechadas 385 agências nas sete cidades que compõe a base do Sindicato dos Bancários do ABC.
 
Em Catanduva, no interior do estado, a greve atingiu cerca de 90% da categoria. Na região, os sindicatos de Araraquara e de Barretos também atuam forte na greve.
 
Em Limeira, com o feriado municipal na cidade, o sindicato expandiu a greve para a cidade de Iracemápolis.
 
Em Jundiaí, chegou à Vila Hortolândia e, com isso, todas as agências do Santander da cidade ficaram fechadas.
 
Na região de Bragança Paulista, 53 agências bancárias permaneceram fechadas.
 
Em Guarulhos, a greve atingiu até agências do aeroporto internacional e na região de Mogi das Cruzes, 67 agências ficaram de portas fechadas.
 
Em Taubaté, a greve atingiu 85 agências.
 
A paralisação também está forte nas demais cidades das bases dos sindicatos da FETEC-CUT/SP, como em Assis e Presidente Prudente e suas regiões. Na cidade de Presidente Prudente, quase 100% dos postos de atendimento aderiram à greve.
 
No Vale do Ribeira a greve paralisou 33 agências bancárias. Um terço delas do Santander.
 
NEGOCIAÇÃO
Na mesa de negociação realizada na tarde da quinta-feira (15), a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) voltou a insistir na proposta de reajuste de 7%, mais abono de R$ 3,3 mil, já recusada pelo Comando Nacional dos Bancários na negociação anterior, ocorrida na terça-feira (13).
 
A orientação do Comando Nacional dos Bancários é fortalecer a greve em todas as regiões.
 
PRINCIPAIS REIVINDICAÇÕES DOS BANCÁRIOS
  • Reajuste salarial: 14,62% (incluindo reposição da inflação mais 5% de aumento real)
  • PLR: 3 salários mais R$ 8.317,90
  • Piso: R$ 3.940,24 (equivalente ao salário mínimo do Dieese em valores de junho último).
  • Vale alimentação no valor de R$ 880,00 ao mês (valor do salário mínimo)
  • Vale refeição no valor de R$ 880,00 ao mês
  • 13ª cesta e auxílio-creche/babá no valor de R$ 880,00 ao mês.
  • Melhores condições de trabalho com o fim das metas abusivas e do assédio moral que adoecem os bancários.
  • Emprego: fim das demissões, mais contratações, fim da rotatividade e combate às terceirizações diante dos riscos de aprovação do PLC 30/15 no Senado Federal, além da ratificação da Convenção 158 da OIT, que coíbe dispensas imotivadas.
  • Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS): para todos os bancários.
  • Auxílio-educação: pagamento para graduação e pós.
  • Prevenção contra assaltos e sequestros: permanência de dois vigilantes por andar nas agências e pontos de serviços bancários, conforme legislação. Instalação de portas giratórias com detector de metais na entrada das áreas de autoatendimento e biombos nos caixas. Abertura e fechamento remoto das agências, fim da guarda das chaves por funcionários.
  • Igualdade de oportunidades: fim às discriminações nos salários e na ascensão profissional de mulheres, negros, gays, lésbicas, transsexuais e pessoas com deficiência (PCDs).
Fonte: FETEC/SP
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