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quinta-feira, 18 de abril de 2024

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publicado em 20/06/2016

Bradesco e HSBC têm Dia Nacional de Luta pela manutenção do emprego e de direitos

Sindicatos dos bancários de todo o país realizam nesta terça-feira (21) um Dia Nacional de Luta em defesa do emprego e pela manutenção dos direitos da Convenção Coletiva de Trabalho. “O Bradesco está reduzindo o número de agências e demitindo mais do que contratando. De março de 2015 a março de 2016 são 3.581 empregos a menos. Se considerarmos as baixas somente entre dezembro de 2015 a março de 2016, veremos que são 1.466 postos de trabalho a menos. Isso não se justifica, pois o banco vem obtendo lucro”, disse Maria de Lourdes da Silva, a Malú, diretora e representante da FETEC-CUT/SP na Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Bradesco.

No primeiro trimestre de 2016, o Bradesco obteve lucro líquido ajustado de R$ 4,113 bilhões, equivalente a uma redução de 3,8% em relação ao mesmo período de 2015. Mesmo fechando o início do ano com lucro, o banco manteve sua política de corte de postos de trabalho.
 
“Queremos que haja mais contratações para que possamos atender melhor e mais rapidamente a população, mas o Bradesco vai na contramão e está reduzindo postos de trabalho. Esse processo de demissões tem que ser barrado”, afirmou Maria de Lourdes da Silva, a Malú, diretora e representante da FETEC-CUT/SP na COE Nacional do Bradesco.
 
MINUTA ESPECÍFICA
A diretora da FETEC-CUT/SP lembrou ainda que existem reinvindicações dos funcionários do Bradesco que já foram apresentadas em anos anteriores e ainda não foram atendidas, como o auxílio educação, o PCCS (Plano de Cargos Carreiras, Salários), melhorias no plano de saúde, investimentos em segurança bancária, dentre outras. “Temos que pressionar o banco para que haja avanços no atendimento das reivindicações”, ressaltou Malú.
 
NEGOCIAÇÃO
A próxima reunião entre a COE do Bradesco com o banco será na quarta-feira (22), na matriz do Bradesco, na Cidade de Deus, em Osasco. No período da manhã a pauta principal será a incorporação do HSBC e a manutenção do emprego. À tarde as negociações serão sobre os demais temas da minuta de reivindicações entregue ao banco no dia 9 de junho.
 
HSBC
A incorporação do HSBC pelo Bradesco é outro ponto que preocupa os bancários. Os dirigentes sindicais afirmaram que vão ficar de olhos abertos na questão do emprego e nos direitos dos trabalhadores do HSBC.
 
De acordo com o presidente da Contraf-CUT, Roberto von der Osten, mais uma vez, o banco se esquivou em suas respostas. “Já dissemos ao banco quais são nossas expectativas quanto à manutenção dos postos de trabalho no processo de aquisição do HSBC. Infelizmente o Cade deu a concordância pela aquisição do HSBC pelo Bradesco sem determinar salvaguardas relativas às relações trabalhistas. Cobramos veementemente que o banco pare com as demissões que aumentaram a quantidade neste início de 2016 em relação ao primeiro trimestre de 2015. O banco negou que esteja praticando qualquer tipo de reestruturação frente à incorporação do pessoal do HSBC, mas não mostrou dados estatísticos.”
 
Os trabalhadores de ambos os bancos estão apreensivos com a incorporação do HSBC pelo Bradesco. “A preocupação com a perda do emprego já era grande, agora se tornou angustiante”, ressaltou a diretora da FETEC-CUT/SP.
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