No Vila Santander, Sindicato revela violência psicológica e injustiças praticadas pelo departamento de investigações internas; banco se compromete a marcar reunião para discutir métodos.
O protesto deu resultado e ainda durante sua realização, representantes do Santander procuraram o Sindicato e sugeriram uma reunião sobre o assunto.
Os dirigentes sindicais denunciaram às centenas de bancários que chegavam para o trabalho as brutalidades praticadas pelo departamento. Também orientaram os que porventura enfrentarem os interrogatórios a não assinar qualquer documento de confissão, pois o banco se utiliza dessa prática para demitir por justa causa. O artigo 5º da Constituição Federal garante o direito de não produzir provas contra si mesmo.
“Queremos que o banco nos informe sobre casos de afastamento movidos pela GOE e os motivos; e que, principalmente, trate os trabalhadores de forma respeitosa nos inquéritos”, afirma André Bezerra, dirigente sindical e bancário do Santander. “Se o Santander em seu slogan, pergunta, ‘o que pode fazer por você hoje?’, nós respondemos que pode começar tratando seus funcionários com respeito e dignidade”, acrescenta.
As negociações para a renovação do Acordo Coletivo Aditivo, que garante direitos exclusivos aos bancários do Santander, também foram abordadas durante o ato.
Dirigentes sindicais distribuíram material (
clique aqui) com as reivindicações e ressaltaram a importância de se acompanhar as negociações pelo site e pela
Folha Bancária.
“Afinal, tratam-se de reivindicações que afetam a vida de todos, como mudanças na AQO, extensão de convênio para dependentes, revisão das metas, dentre outras”, destaca André Bezerra (foto).
Rodolfo Wrolli – 21/6/2016