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quinta-feira, 18 de abril de 2024

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publicado em 23/06/2016

Santander nega avanços e ainda quer retroceder na concessão de bolsas de estudo

Na mesa de negociação, banco espanhol nega avanços aos direitos dos bancários e, o que é pior, apresenta retrocessos, como mais empecilhos para a concessão de bolsas de estudo.
 
“O que a gente pode fazer por você hoje?” Esse é o slogan do Santander, mas ele não se aplica aos seus funcionários se levarmos em consideração a postura do banco espanhol durante a quarta rodada de negociação para renovação do Acordo Coletivo Aditivo, na quarta-feira (22). O documento garante uma série de direitos exclusivos aos trabalhadores da instituição financeira.

O banco não sinalizou positivamente a nenhuma reivindicação e ainda sugeriu retrocessos. “É inaceitável que, na quarta reunião de negociação, o banco ainda não tenha dado nenhuma resposta às reivindicações que avançam nas questões específicas, mas já tenha apresentado uma alteração que cria dificuldades para a concessão de bolsas ao utilizar o regime de meritocracia, como a avaliação comportamental”, disse Eric Nilson, secretário geral e representante da FETEC-CUT/SP na COE do Santander.
 
O trabalhador que levar uma advertência não poderá mais concorrer à bolsa pelo prazo de um ano.
 
E ainda vieram com a ideia de criação de grupos para a discussão de temas relacionados à saúde e condições de trabalho. O detalhe é que isso já existe há anos com debates específicos no Fórum de Saúde e no Comitê de Relações Trabalhistas, nos quais praticamente não houve avanços nesses dois temas.
 
A indignação foi geral entre os representantes dos bancários que acompanharam a negociação, relata Maria Rosani, diretora executiva do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região e funcionária do Santander. “Os dirigentes sindicais continuarão percorrendo as agências para conversar com os trabalhadores e explicar propostas e reivindicações. Já que o Santander pergunta o que pode fazer por você, nós respondemos: queremos avanços!”
 
O banco tampouco apresentou resposta quanto a renovação nos programas de participação nos lucros e resultados. “Nós reiteramos que queremos discutir as premissas do PPRS e avançar nos critérios de distribuição”, afirma Maria Rosani.
 
A data prevista para a próxima rodada de negociação, sugerida pelo Santander, é 6 de julho. “É uma falta de respeito o banco pedir um prazo tão grande para trazer respostas às reivindicações conhecidas há muito tempo”, critica Maria Rosani.
 

FETEC-CUT/SP, com informações do Seeb/SP.
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