Menos metas, mais saúde. Com este mote, apresentamos a campanha de conscientização e reivindicação por saúde no ambiente de trabalho, promovida pelo Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região e pela Federação dos Trabalhadores em Empresas de Crédito de São Paulo (Fetec-CUT/SP).

E te convidamos a somar-se a nós!

A live de lançamento da campanha acontece nesta quarta-feira, 25 de agosto, às 19h.

Participam do encontro virtual Ivone Silva e Aline Molina, presidentas do Sindicato e da Fetec-CUT/SP, além dos secretários de Saúde das duas entidades, Carlos Damarindo e Rosângela Silva Lorenzetti.

Antes da pandemia, o Brasil já era o país mais deprimido da América Latina e o mais ansioso do mundo, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS).

No caso dos bancários, frequentemente submetidos a um ambiente de pressão descabida e cobranças abusivas, os transtornos psicológicos já ultrapassaram as Ler/Dort como principal causa de afastamento na categoria. Com o descontrole da crise sanitária em terras brasileiras e suas consequências no mundo do trabalho, esses marcadores têm tudo para se agravar.

Após a exitosa batalha travada em defesa da vacinação prioritária para bancários, o Sindicato e a Fetec-CUT/SP entendem a urgência de focar a atenção na saúde física e mental dos colegas de profissão. Nesse sentido, a campanha visa conscientizar os trabalhadores sobre seus direitos, cobrar bancos e gestores a respeito das denúncias sobre assédio moral e unir o coletivo numa rede de apoio e acolhimento.

Mais do que nunca, “empatia” é a palavra da vez.
“O bancário não é uma máquina. Ele possui limites, que muitas vezes são ignorados pela gestão perversa do banco. Apesar disso, o bancário não deve nunca esconder sua condição de saúde para continuar trabalhando. Nossa Convenção Coletiva de Trabalho assegura direitos para os trabalhadores adoecidos, que podem e devem contar com o Sindicato”

Carlos Damarindo, secretário de Saúde e Condições de Trabalho do Sindicato
O secretário de Saúde do Sindicato dos Bancários lembra, ainda, que “parar e cuidar da nossa saúde mental não é de forma alguma um fracasso. É autocuidado. Nós vendemos nossa força de trabalho para o banco, não a nossa saúde”.