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quinta-feira, 28 de março de 2024

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publicado em 08/01/2021

Conquista da Campanha Nacional 2020, Caixa reabre o Saúde Caixa para todos

Uma das maiores conquistas da Campanha Nacional dos Bancários de 2020 foi concretizada nesta sexta-feira (8). A direção da Caixa reabre o Saúde Caixa para todos os empregados. O Saúde Caixa para Todos está no Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) e, desde o fim das negociações, as entidades que representam os empregados e o movimento sindical reivindicam a inclusão dos trabalhadores que estavam fora do plano. A demanda já era antiga dos trabalhadores, desde 31 de agosto de 2018, quando os novos contratados não foram inseridos no plano de assistência à saúde. Cerca de 10 mil empregados devem entrar no Saúde Caixa.

O cenário de pandemia estava deixando os empregados que estão fora do Saúde Caixa apreensivos e a gestão da Caixa estava excluindo os trabalhadores do plano de assistência à saúde. A taxa de contaminação voltou a crescer no país e passou de 200 mil óbitos desde o começo da pandemia.

A coordenadora da Comissão Executiva de Empregados da Caixa (CEE/Caixa), Fabiana Uehara Proscholdt, que integra o Grupo de Trabalho (GT) Saúde Caixa e também é secretária da Cultura da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), reafirmou que a inclusão de todos os empregados no plano é uma conquista dos empregados e não uma ação feita pela Caixa.

“A inclusão dos empregados é uma conquista do acordo coletivo e foi um tema muito debatido na Campanha Nacional. A Caixa demorou muito para incluir os colegas, até porque nós da CEE e movimento sindical estávamos cobrando essa demanda desde o ano passado. Se somente agora a SEST (Secretaria de Coordenação e Governança das Empresas Estatais) autorizou, a Caixa não deveria ter negociado sem ter as convicções de que seria possível colocar todos no Saúde Caixa”, afirmou a coordenadora.

O diretor da APCEF/SP, do Sindicato dos Bancários do ABC e representante da FETEC-CUT/SP na CEE/Caixa lembrou que os empregados precisam se unir para defender a sustentabilidade do plano: "A direção da Caixa deve retirar o teto de 6,5% do estatuto do banco, já que este item representa uma limitação à negociação coletiva. O presidente da empresa precisa fazer gestão para isso, caso contrário ele vai comprometer esse direito histórico dos empregados", disse.

Cobranças para a inclusão

O acordo do novo plano de saúde manteve os princípios de pacto intergeracional, solidariedade e mutualismo e a inclusão dos novos contratados que entraram após 31 de agosto de 2018, principalmente dos PcD's. Com a entrada de todos os trabalhadores no plano, a modalidade de reembolso seria extinta.

Ainda em setembro de 2020, a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) encaminhou ofício à Caixa solicitando agilidade no processamento de inclusões dos empregados. A gestão do banco respondeu que havia um impasse junto à SEST para que a ação acontecesse.

Desde então a CEE/Caixa, com o apoio dos movimentos sindicais e associativo tem cobrado o cumprimento do Acordo Coletivo de Trabalho (ACT). 
  Fonte: Contraf-CUT, com edição FETEC/CUT-SP
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